DIAMANTE SEM JAÇA
Na sala tristonha esquecido retrato,
lembranças amargas dum tempo de infante.
Num canto a moldura sem brilho, sem trato,
não deixa saudade, nem foi relevante.
Mas eis que vibrante paixão me domina,
fechando a janela da fase sombria,
trazendo alegria e levando à retina,
a luz permanente do amor que irradia.
Então recomeço das flores surgindo,
momento de glória, de encanto maior.
Seu corpo chegando e meu peito sorrindo,
no amor verdadeiro que explode ao redor.
A luz dos seus olhos reflete nos meus,
bondade divina, jamais de esquecer.
Marcada pra sempre, não penso em adeus,
não quero, não deixo, você é meu ser!
Nas tardes ardentes, envolto em seus braços,
me vejo em seus olhos brilhantes que são.
Juntinhos, felizes, sentindo os compassos
de dois corações em total comunhão...
Ternura, delírio, nos corpos amantes,
eterna ventura que o tempo nos passa.
Caminhos seguros, na vida, constantes,
Tornou-se pra mim diamante sem jaça!...
(Luis Carlos Soares)
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
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