Organização: Catarina Maul
Assessoria: Cristina Scudeze



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

AO SEU CIO ENTÃO

AO SEU CIO ENTÃO


Eis que todos os desvios, os meus desvarios, tela em furta cor.

Rosa leve prosa e breve, neve branca Wave.

Tom do meu amor.

Toda lágrima dos olhos posta nos velórios, seriam em vão.

E meu cio como rio, correndo vazio.

Ao seu cio então.

Ao luar que beija tudo, forte orgasmo mudo casca de romã.

Rara palha seca nobre, cortina de pobre.

Que cobre a manhã.

Em seus olhos tanta luz em meio a minha cruz em meu ombro a sangrar.

Seja eterno enquanto dure, prometa não jure.

Tanto amor me dar.

E quando peso da vida abrir a ferida do tempo a clamar.

Já seremos Sol e Lua clara noite nua

Aos olhos do mar.

(Walmir Pimentel)

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