AO SEU CIO ENTÃO
Eis que todos os desvios, os meus desvarios, tela em furta cor.
Rosa leve prosa e breve, neve branca Wave.
Tom do meu amor.
Toda lágrima dos olhos posta nos velórios, seriam em vão.
E meu cio como rio, correndo vazio.
Ao seu cio então.
Ao luar que beija tudo, forte orgasmo mudo casca de romã.
Rara palha seca nobre, cortina de pobre.
Que cobre a manhã.
Em seus olhos tanta luz em meio a minha cruz em meu ombro a sangrar.
Seja eterno enquanto dure, prometa não jure.
Tanto amor me dar.
E quando peso da vida abrir a ferida do tempo a clamar.
Já seremos Sol e Lua clara noite nua
Aos olhos do mar.
(Walmir Pimentel)
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
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