EM SOL, ARADO
Fora de ti
e com fome
preciso comer-me,
depois da luz
que a pele adora
pelo brilho alcançado
preciso rachar-me,
depois da luz
escureço,
o negro come os restos de vermelho.
Carrega consigo
o que a pele adora.
Me olhas. Eu,
de olhos fechados,
posso ainda ver o vermelho de minhas pálpebras.
O fecho de seus olhos gigantes
me estremece... me incendeia
internamente pois, foge o que a pele adora
Escurece.
Sol
foi-se embora.
(Leonardo Araujo Oliveira)
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
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