MINHA NOITE
Minha noite amanheceu.
E, sobre tu, ela se dispôs.
Sobre o Nós;
o Vós.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, o meu luar;
Estrelar; raios de solidão.
O silêncio que,
Só na noite, pôde-se fomentar.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, a minha escuridão;
O meu sereno gélido, entorpecente.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, os meus monstros vieram do armário;
Saíram debaixo do leito.
Nasceram as mortes;
Os afagos simples [únicos] e os desatinos.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, às depressões usuais do sétimo dia,
Juntaram-se as dos seis outros.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, a fumaça de uma ponta vermelha,
Acesa, e mais diversos órgãos usurpados.
O sono da insônia,
E as dores de mais um dia sem você.
Afinal, minha noite amanheceu…
(Mateus Guilherme da Costa dos Santos)
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
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