SAUDADE
Árvore seca
Quase sem vida
Restou-lhe uma folha
Era a mais verde
Não a amarela
Que o vento levou
Nem a seqüestrada
Que o homem matou
Era a esperança
Cujo gafanhoto
Viveu a lembrança
De quando garoto
Era ali seu recanto
Onde cantava amor
Sob o azul-manto
Onde chorava dor
Hoje, casa na rua
Cortinado cinza
Banhava a lua
Animal sem casa.
(Tâmara Campelo Maciel)
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
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