Organização: Catarina Maul
Assessoria: Cristina Scudeze



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SONETO QUE SIGILO

SONETO QUE SIGILO



Olhar tal o teu faz-me emudecer,

Cerra minha boca, encerra essa prece.

Que diriam os olhos teus se houvesse

Frase muda quão lindo alvorecer?



Pureza astral em olhos de embeber –

Lindo senhor de semblante celeste

Abate estrelas na luz que amanheces,

Flor que é mais gentil tal próprio buquê!



Cintilas nobre senhor que vigilo

Enquanto se afoga palavra inerte,

Descanso meu soneto que sigilo –



Se calar-me, então, é modo de dizer-te,

Solitário a contemplar, silencio...

Quero que ouças o gritar de meu flerte!

(Alex Fabiano Cortilio)

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