UM ANJO
Eu percebi naquela noite fria
Que o nosso amor tinha chegado ao fim
Que a nossa vida cheia de alegria
Era tão falsa quanto um folhetim
Resignado eu engoli meu pranto
Fechei a mala sem nenhum lamento
Desalentado procurei um canto
Para viver com o meu sofrimento
Mas o destino sempre imprevisível
Por sua conta fez o seu arranjo
Um belo dia com mão invisível
No meu caminho colocou um anjo
Que me olhou de um jeito tão terno
E que sorriu com tanto calor
Que repente já não era inverno
Que de repente me perdi de amor.
(Alberto Antunes Esteves)
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
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