ECLIPSE
Temo a luz dos seus olhos como temo a escuridão.
Como se eu estivesse caminhando num bosque vazio
e a eternidade viesse me buscar.
Temo seus olhos porque não sei medir o infinito,
Porque não encontro motivos
Para ignorar.
Já não sei mais se sou luz
Ou escuridão
Se sou Eu “de corpo e alma”
Ou apenas meu Eu lírico que tenta se mover pela poesia do destino.
Seus olhos são a luz
Que cega minhas tristezas
E não permite que elas me destruam
Por não saberem onde estou.
Temo seus olhos porque não consigo sair deles,
Porque não quero
E não vivo,
Não sinto nada
Além do nosso Eclipse.
(Raquel M. Machado)
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
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