NO ENCONTRO DE NÓS DOIS
No encontro de nós dois
Despi-me das armaduras e me revesti de desapegos
Não te queria.
Pra que te ter?
No encontro de nós dois era importante que continuássemos dois
Não encontramos pedaços perdidos de nós
Encontramos inteiros que podemos amar.
No encontro de nós dois
Abriu-se uma fenda na paisagem daquele por de sol
Não te queria em despedidas nem mesmo em reencontros
Cada amanhecer me pertencia e eu te oferecia em bandejas,
Ainda na cama, os primeiros raios da luz.
No encontro de nós dois
Teve lua, teares de estrelas, e convite pra ser feliz.
Beijos com um só riso, e me aconcheguei logo, em quase nada.
E que era tudo.
Me desfiz em lágrimas, e colhi-as nas mãos,
Só pra jogar pro alto e vê-las se transformando em brilhos.
No encontro de nós dois
Grandes cavalos alados e pequenas gotas de vento
Transformavam cada palavra em vestimentas de ternura.
Foi assim que se deu em mágicas, aventuras, e sonhos
O encontro de nós dois.
Jaak Bosmans
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
LIRA
LIRA
Vós andais desiludidos co’ amor,
Pensais que nele não há Felicidade?
Não deixeis a desilusão propor
O que não existe de verdade.
O amor é fogo, é ferida latente,
Que pega de surpresa e arremessa
Contra ou a favor de algum lábio ardente,
Que vos amarra forte e bem de pressa.
Mas sejais pacientes na espera,
Pois qualquer dia o amor vos pega
Então em vós queimará esta quimera
Que alucina e prende quem se entrega a
Tentar tirar da cabeça, o que não
Sai, de forma alguma, do coração.
(Fabiana de Oliveira Ribeiro)
Vós andais desiludidos co’ amor,
Pensais que nele não há Felicidade?
Não deixeis a desilusão propor
O que não existe de verdade.
O amor é fogo, é ferida latente,
Que pega de surpresa e arremessa
Contra ou a favor de algum lábio ardente,
Que vos amarra forte e bem de pressa.
Mas sejais pacientes na espera,
Pois qualquer dia o amor vos pega
Então em vós queimará esta quimera
Que alucina e prende quem se entrega a
Tentar tirar da cabeça, o que não
Sai, de forma alguma, do coração.
(Fabiana de Oliveira Ribeiro)
PERDIÇÃO
PERDIÇÃO
Na luz dos olhos teus
minha alma se incendeia
─ sem salvação.
Há desespero, há paixão.
Devoção.
Quando teu olhar me ilumina
é que sinto de verdade a vida,
sem o tédio das tardes tristes,
sem os limites do juízo.
Contemplação.
O coração atravessado na garganta
bate descompassado
na esperança
de não ser notado.
Vibração.
Tudo é importante,
só você é necessário.
Quero cantar e dançar
e fazer de todo dia meu aniversário.
Comemoração.
Um fio de loucura
suave ─ mas estrutural ─
tece a ideia de que só com você
posso ser feliz.
Condenação.
Assim, perdida, é que me encontro,
na luz do teu olhar.
E não há nisso mal nenhum:
nem ilusão, nem solidão,
nem frases feitas,
nem salvação.
(Ranúzia Felix)
Na luz dos olhos teus
minha alma se incendeia
─ sem salvação.
Há desespero, há paixão.
Devoção.
Quando teu olhar me ilumina
é que sinto de verdade a vida,
sem o tédio das tardes tristes,
sem os limites do juízo.
Contemplação.
O coração atravessado na garganta
bate descompassado
na esperança
de não ser notado.
Vibração.
Tudo é importante,
só você é necessário.
Quero cantar e dançar
e fazer de todo dia meu aniversário.
Comemoração.
Um fio de loucura
suave ─ mas estrutural ─
tece a ideia de que só com você
posso ser feliz.
Condenação.
Assim, perdida, é que me encontro,
na luz do teu olhar.
E não há nisso mal nenhum:
nem ilusão, nem solidão,
nem frases feitas,
nem salvação.
(Ranúzia Felix)
SOBRE A LUZ DOS NOSSOS OLHOS
SOBRE A LUZ DOS NOSSOS OLHOS
eu não sei direito se a luz dos seus olhos
vão clarear minha poesia em forma de sonetos.
pois, meus olhos estão de lagrimas tão cheios,
que do teu amor provar outra vez tenho medo.
e você, meu amor, agora me maltrata e diz;
que a luz dos olhos meus, não mais te conquistará
tão pouco, fará você mais ou menos feliz.
porém, eu apaixonado, peço ao teu coração, para
ver neste meu poema o que quero lhe dizer.
encare de cara a verdade do que pra você posso ser.
e se entregue agora e sempre aos braços meus.
aproveite esta luz linda desta lua cheia
para ver nosso amor ser abençoado por deus.
pois é ele que em nossos corações a paz semeia...
(Laudison da Silva)
eu não sei direito se a luz dos seus olhos
vão clarear minha poesia em forma de sonetos.
pois, meus olhos estão de lagrimas tão cheios,
que do teu amor provar outra vez tenho medo.
e você, meu amor, agora me maltrata e diz;
que a luz dos olhos meus, não mais te conquistará
tão pouco, fará você mais ou menos feliz.
porém, eu apaixonado, peço ao teu coração, para
ver neste meu poema o que quero lhe dizer.
encare de cara a verdade do que pra você posso ser.
e se entregue agora e sempre aos braços meus.
aproveite esta luz linda desta lua cheia
para ver nosso amor ser abençoado por deus.
pois é ele que em nossos corações a paz semeia...
(Laudison da Silva)
EM SOL, ARADO
EM SOL, ARADO
Fora de ti
e com fome
preciso comer-me,
depois da luz
que a pele adora
pelo brilho alcançado
preciso rachar-me,
depois da luz
escureço,
o negro come os restos de vermelho.
Carrega consigo
o que a pele adora.
Me olhas. Eu,
de olhos fechados,
posso ainda ver o vermelho de minhas pálpebras.
O fecho de seus olhos gigantes
me estremece... me incendeia
internamente pois, foge o que a pele adora
Escurece.
Sol
foi-se embora.
(Leonardo Araujo Oliveira)
Fora de ti
e com fome
preciso comer-me,
depois da luz
que a pele adora
pelo brilho alcançado
preciso rachar-me,
depois da luz
escureço,
o negro come os restos de vermelho.
Carrega consigo
o que a pele adora.
Me olhas. Eu,
de olhos fechados,
posso ainda ver o vermelho de minhas pálpebras.
O fecho de seus olhos gigantes
me estremece... me incendeia
internamente pois, foge o que a pele adora
Escurece.
Sol
foi-se embora.
(Leonardo Araujo Oliveira)
CERTO OLHAR
CERTO OLHAR
Nada diz tanto, como o brilho do teu olhar
Fala por si, reflete tanto sentimento...
Antes mesmo de tentar escondê-lo, inútil disfarçar...
Pouco se pode esconder de um outro olhar atento.
Quantas vezes me fiz impassível?
Outras tantas fingi não ver, assim, pareciam intermináveis
Os segundos dos meus olhos estáticos, frente aos teus belos olhos admiráveis
Donos incontestáveis de um olhar mais que doce...Sensível.
Quanto de ti carrego comigo agora?
Ou quanto de ti compreendeu tal engenho?
Se são para mim teus olhos, muito... Do pouco que te tenho.
Porém, enquanto os meus olhos vagarem à procura dos teus
Ou das tantas formas em que te vejo,
Atento e louco esperarei, por realizar tamanho desejo.
(Paulo Roberto Cunha)
Nada diz tanto, como o brilho do teu olhar
Fala por si, reflete tanto sentimento...
Antes mesmo de tentar escondê-lo, inútil disfarçar...
Pouco se pode esconder de um outro olhar atento.
Quantas vezes me fiz impassível?
Outras tantas fingi não ver, assim, pareciam intermináveis
Os segundos dos meus olhos estáticos, frente aos teus belos olhos admiráveis
Donos incontestáveis de um olhar mais que doce...Sensível.
Quanto de ti carrego comigo agora?
Ou quanto de ti compreendeu tal engenho?
Se são para mim teus olhos, muito... Do pouco que te tenho.
Porém, enquanto os meus olhos vagarem à procura dos teus
Ou das tantas formas em que te vejo,
Atento e louco esperarei, por realizar tamanho desejo.
(Paulo Roberto Cunha)
UM ANJO
UM ANJO
Eu percebi naquela noite fria
Que o nosso amor tinha chegado ao fim
Que a nossa vida cheia de alegria
Era tão falsa quanto um folhetim
Resignado eu engoli meu pranto
Fechei a mala sem nenhum lamento
Desalentado procurei um canto
Para viver com o meu sofrimento
Mas o destino sempre imprevisível
Por sua conta fez o seu arranjo
Um belo dia com mão invisível
No meu caminho colocou um anjo
Que me olhou de um jeito tão terno
E que sorriu com tanto calor
Que repente já não era inverno
Que de repente me perdi de amor.
(Alberto Antunes Esteves)
Eu percebi naquela noite fria
Que o nosso amor tinha chegado ao fim
Que a nossa vida cheia de alegria
Era tão falsa quanto um folhetim
Resignado eu engoli meu pranto
Fechei a mala sem nenhum lamento
Desalentado procurei um canto
Para viver com o meu sofrimento
Mas o destino sempre imprevisível
Por sua conta fez o seu arranjo
Um belo dia com mão invisível
No meu caminho colocou um anjo
Que me olhou de um jeito tão terno
E que sorriu com tanto calor
Que repente já não era inverno
Que de repente me perdi de amor.
(Alberto Antunes Esteves)
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
ECLIPSE ESTELAR...
ECLIPSE ESTELAR...
O meu olhar no Coliseu
junto do olhar teu, fogo a flamejar!...
Quero olhos como os teus
junto aos olhos meus
para um eclipse começar...
Mas a luz dos olhos meus,
resistem aos olhos teus,
só pra instigar teus abraços...
E a luz dos teus olhos, Zeus,
é um imã a puxar os olhos meus ao Espaço...
O fogo nasce do teu olhar!
Olhos de um deus,
que quando encontra os olhos meus
é impossivel controlar!
... Centelha de fogo, apogeu, um eclipse estelar!
Que calor dá o encontro do nosso olhar!
Cola teus olhos nos meus,
e me leva a flutuar...
...num cometa sem adeus...
Pela luz dos olhos teus deixo-me guiar!..
Chama de paz e amar, o nosso olhar...
Sol que seduz...Chama dos sonhos meus!
Encontro de Sol e Luar, uma explosão no ar!
...Ah, a luz dos olhos meus na luz dos olhos teus
quando resolvem se encontrar!
(Luana Lagreca)
O meu olhar no Coliseu
junto do olhar teu, fogo a flamejar!...
Quero olhos como os teus
junto aos olhos meus
para um eclipse começar...
Mas a luz dos olhos meus,
resistem aos olhos teus,
só pra instigar teus abraços...
E a luz dos teus olhos, Zeus,
é um imã a puxar os olhos meus ao Espaço...
O fogo nasce do teu olhar!
Olhos de um deus,
que quando encontra os olhos meus
é impossivel controlar!
... Centelha de fogo, apogeu, um eclipse estelar!
Que calor dá o encontro do nosso olhar!
Cola teus olhos nos meus,
e me leva a flutuar...
...num cometa sem adeus...
Pela luz dos olhos teus deixo-me guiar!..
Chama de paz e amar, o nosso olhar...
Sol que seduz...Chama dos sonhos meus!
Encontro de Sol e Luar, uma explosão no ar!
...Ah, a luz dos olhos meus na luz dos olhos teus
quando resolvem se encontrar!
(Luana Lagreca)
OLHOS TORTOS
OLHOS TORTOS
Malditos olhos meus
que sobressaltam meu coração
sempre que miram os teus.
(Francisco Ferreira)
Malditos olhos meus
que sobressaltam meu coração
sempre que miram os teus.
(Francisco Ferreira)
A MAIOR SOLIDÃO É A DO SER QUE NÃO AMA
A MAIOR SOLIDÃO É A DO SER QUE NÃO AMA
Sem amor a vida fica triste
Cinza, incolor
O amanhã não tem graça
Uma doença sem doutor...
Nós nascemos sozinhos
Morremos só
O amanhã é irreal
O amor é fundamental
O mundo se acabando
Sentimentos, matando
Órfãos do calor
Ah, como é raro o amor
O amor, o romantismo
Desabrochada pelo repentino
A sensação do amor
É como o despertar de uma flor...
(Matheus Matos)
Sem amor a vida fica triste
Cinza, incolor
O amanhã não tem graça
Uma doença sem doutor...
Nós nascemos sozinhos
Morremos só
O amanhã é irreal
O amor é fundamental
O mundo se acabando
Sentimentos, matando
Órfãos do calor
Ah, como é raro o amor
O amor, o romantismo
Desabrochada pelo repentino
A sensação do amor
É como o despertar de uma flor...
(Matheus Matos)
AO SEU CIO ENTÃO
AO SEU CIO ENTÃO
Eis que todos os desvios, os meus desvarios, tela em furta cor.
Rosa leve prosa e breve, neve branca Wave.
Tom do meu amor.
Toda lágrima dos olhos posta nos velórios, seriam em vão.
E meu cio como rio, correndo vazio.
Ao seu cio então.
Ao luar que beija tudo, forte orgasmo mudo casca de romã.
Rara palha seca nobre, cortina de pobre.
Que cobre a manhã.
Em seus olhos tanta luz em meio a minha cruz em meu ombro a sangrar.
Seja eterno enquanto dure, prometa não jure.
Tanto amor me dar.
E quando peso da vida abrir a ferida do tempo a clamar.
Já seremos Sol e Lua clara noite nua
Aos olhos do mar.
(Walmir Pimentel)
Eis que todos os desvios, os meus desvarios, tela em furta cor.
Rosa leve prosa e breve, neve branca Wave.
Tom do meu amor.
Toda lágrima dos olhos posta nos velórios, seriam em vão.
E meu cio como rio, correndo vazio.
Ao seu cio então.
Ao luar que beija tudo, forte orgasmo mudo casca de romã.
Rara palha seca nobre, cortina de pobre.
Que cobre a manhã.
Em seus olhos tanta luz em meio a minha cruz em meu ombro a sangrar.
Seja eterno enquanto dure, prometa não jure.
Tanto amor me dar.
E quando peso da vida abrir a ferida do tempo a clamar.
Já seremos Sol e Lua clara noite nua
Aos olhos do mar.
(Walmir Pimentel)
OLHARES DIFUSOS
OLHARES DIFUSOS
Teus olhos
Se põem nos meus
E uma luz luminosa
Alumia
O canto escuro
Dos nossos desejos
Que arregala seus olhos
E cospe fogo
E desencadeia
O canto do pássaro negro
Que encanta o ouvido
E repete atrevido
A sensação dourada
Que vem lenta
Quando o sol se põe
E eu embriagada de emoção
Sonolenta e sedenta
Deixo o coração falar
E ele quase arrebenta
E experimenta
O la la ri la lá
da luz do teu olhar
(Jussára Godinho)
Teus olhos
Se põem nos meus
E uma luz luminosa
Alumia
O canto escuro
Dos nossos desejos
Que arregala seus olhos
E cospe fogo
E desencadeia
O canto do pássaro negro
Que encanta o ouvido
E repete atrevido
A sensação dourada
Que vem lenta
Quando o sol se põe
E eu embriagada de emoção
Sonolenta e sedenta
Deixo o coração falar
E ele quase arrebenta
E experimenta
O la la ri la lá
da luz do teu olhar
(Jussára Godinho)
SEGREDOS
SEGREDOS
Quando o meu olho encontra a tua face, Ou quando o teu vem fitar-me o rosto,
Eu me desvio, mas com desgosto,
Por não querer que isso assim se passe.
Que não desvio se, cauto, o vulto,
E o meu olhar do teu não separo,
Então com um impasse eu me deparo:
“O que revelo, o quanto deixo oculto?”
Carrego o medo que me penetre,
Adentro os olhos tua visão,
Vendo a minh’ alma o que me impetre,
E os meus medos e minha paixão.
Por isso – eu guardo esse segredo –,
Tendo o receio de desvelar-te
Meus sentimentos, minha ima arte,
Que tanto oculto, é que eu me arredo.
E pensas tu que te ignoro?!
Como te enganas nesse enredo!
Em ti refrato, mas te adoro,
De um desengano, só, tenho medo!
Perdoe, pois, esse inocente,
Por essa arcana hesitação,
E não me julgues cruel, mas tente
Ler, no silêncio, meu coração!
(Nadeem Tahir)
Quando o meu olho encontra a tua face, Ou quando o teu vem fitar-me o rosto,
Eu me desvio, mas com desgosto,
Por não querer que isso assim se passe.
Que não desvio se, cauto, o vulto,
E o meu olhar do teu não separo,
Então com um impasse eu me deparo:
“O que revelo, o quanto deixo oculto?”
Carrego o medo que me penetre,
Adentro os olhos tua visão,
Vendo a minh’ alma o que me impetre,
E os meus medos e minha paixão.
Por isso – eu guardo esse segredo –,
Tendo o receio de desvelar-te
Meus sentimentos, minha ima arte,
Que tanto oculto, é que eu me arredo.
E pensas tu que te ignoro?!
Como te enganas nesse enredo!
Em ti refrato, mas te adoro,
De um desengano, só, tenho medo!
Perdoe, pois, esse inocente,
Por essa arcana hesitação,
E não me julgues cruel, mas tente
Ler, no silêncio, meu coração!
(Nadeem Tahir)
NOSSO MUNDO
NOSSO MUNDO
Quando a luz dos olhos meus
e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar
cria-se um mundo de girassóis no ar,
no qual, para o nosso olhar, não existe adeus.
Os pássaros, neste mundo, são mansos
e trazem a eternidade consigo.
O céu azul celeste é um abrigo
para nossas alegrias e descansos.
Em cada ponta desse paraíso,
existe um farol
para iluminar a vida e até mesmo o sol,
na procura da felicidade perdida.
Os teus olhos nos meus
são histórias antigas a se reencontrar
e reinventar um lugar
para que nosso amor não adormeça.
Nesse nosso mundo, vivem para sempre
estrelas que caem no mar.
E nós, pescadores, mergulhamos nas águas
para a pesca de milagres incandescentes.
Guardo em sonhos meus
cada instante deste outro mundo
de girassóis, de faróis, de mergulhos profundos...
Mundo colorido pela luz dos olhos teus.
(Ranuzia Mello)
Quando a luz dos olhos meus
e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar
cria-se um mundo de girassóis no ar,
no qual, para o nosso olhar, não existe adeus.
Os pássaros, neste mundo, são mansos
e trazem a eternidade consigo.
O céu azul celeste é um abrigo
para nossas alegrias e descansos.
Em cada ponta desse paraíso,
existe um farol
para iluminar a vida e até mesmo o sol,
na procura da felicidade perdida.
Os teus olhos nos meus
são histórias antigas a se reencontrar
e reinventar um lugar
para que nosso amor não adormeça.
Nesse nosso mundo, vivem para sempre
estrelas que caem no mar.
E nós, pescadores, mergulhamos nas águas
para a pesca de milagres incandescentes.
Guardo em sonhos meus
cada instante deste outro mundo
de girassóis, de faróis, de mergulhos profundos...
Mundo colorido pela luz dos olhos teus.
(Ranuzia Mello)
A MOÇA PETRIFICADA
A MOÇA PETRIFICADA
Era só mais uma que se isola do mundo
Ela simplesmente não sentia
Ignorava todos e tudo, se fazia alheia.
A menina a paquerava e ela ignorava
O menino a queria e ela esnobava
Vivia só, numa auto suficiência
Que era uma tortura diária.
Mas ela não sabia que se torturava,
Essa mulher arrogante e indiferente
Ignorava o amor e amizade
Tomada pelo individualismo da sociedade
Não tolerava o choro da criança,
Não gostava das noitadas adolescentes
Odiava a beleza dos amores duradouros.
Era uma louca desvairada e triste
Não sabia o que era amar,
Mas sabia do amor e o recusava
Trabalhava, dormia, comia, se masturbava
Sempre trancada em si
Ela não ria, não chorava, não sofria.
Tinha medo de sentir, de gostar ...
Há quem diga que outrora ela amou,
Outros a chamam de coitada,
Mas ela repudia a compaixão dos pobres.
Ela é gélida
Tem uma beleza petrificada e insensível
Dói olhar para ela.
A criança pergunta pro avô: - Quem é essa moça, vovô ?
E o avô, sentido, responde: - É uma doida
Que "semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre".
(Wliana Araújo)
Era só mais uma que se isola do mundo
Ela simplesmente não sentia
Ignorava todos e tudo, se fazia alheia.
A menina a paquerava e ela ignorava
O menino a queria e ela esnobava
Vivia só, numa auto suficiência
Que era uma tortura diária.
Mas ela não sabia que se torturava,
Essa mulher arrogante e indiferente
Ignorava o amor e amizade
Tomada pelo individualismo da sociedade
Não tolerava o choro da criança,
Não gostava das noitadas adolescentes
Odiava a beleza dos amores duradouros.
Era uma louca desvairada e triste
Não sabia o que era amar,
Mas sabia do amor e o recusava
Trabalhava, dormia, comia, se masturbava
Sempre trancada em si
Ela não ria, não chorava, não sofria.
Tinha medo de sentir, de gostar ...
Há quem diga que outrora ela amou,
Outros a chamam de coitada,
Mas ela repudia a compaixão dos pobres.
Ela é gélida
Tem uma beleza petrificada e insensível
Dói olhar para ela.
A criança pergunta pro avô: - Quem é essa moça, vovô ?
E o avô, sentido, responde: - É uma doida
Que "semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre".
(Wliana Araújo)
TEU OLHAR
TEU OLHAR
Teu olhar
para mim
é o espelho de tua alma
que me revela
em certos momentos
uma doce cumplicidade
uma grande afinidade
um turbilhão de sentimentos
que só quem quer viver intensamente
é capaz de transmitir.
Teu olhar
tem o calor do sol
o brilho do luar
a transparência do mar
a mansidão das planícies
onde repousam os sonhos
daqueles que te amam.
(Isabel Cristina Silva Vargas)
Teu olhar
para mim
é o espelho de tua alma
que me revela
em certos momentos
uma doce cumplicidade
uma grande afinidade
um turbilhão de sentimentos
que só quem quer viver intensamente
é capaz de transmitir.
Teu olhar
tem o calor do sol
o brilho do luar
a transparência do mar
a mansidão das planícies
onde repousam os sonhos
daqueles que te amam.
(Isabel Cristina Silva Vargas)
ALÉM DA REALIDADE
ALÉM DA REALIDADE
"Quando a luz dos olhos meus
e a luz dos olhos teus
resolvem se encontrar..."
Passado desabrocha
tristeza despista
fico a relembrar.
Vem a insegurança
como jovem criança
que começa a andar.
A curiosidade chega
vinda de mansinho
sem se apressar.
Busca o sagrado ainda
trocas sem retroca
e perde sem jogar.
Disfarça no papier mache
na música e na viola
poesia e blá blá blá.
E no contemplar a vida
Fecham-se as feridas,
acha a alegria que veio buscar.
Então resolvem se encontrar
a luz dos olhos teus
com a luz dos olhos meus
Abrem-se os grilões
para descobrir os teus
sonhos e os meus.
(Juçara Valverde)
"Quando a luz dos olhos meus
e a luz dos olhos teus
resolvem se encontrar..."
Passado desabrocha
tristeza despista
fico a relembrar.
Vem a insegurança
como jovem criança
que começa a andar.
A curiosidade chega
vinda de mansinho
sem se apressar.
Busca o sagrado ainda
trocas sem retroca
e perde sem jogar.
Disfarça no papier mache
na música e na viola
poesia e blá blá blá.
E no contemplar a vida
Fecham-se as feridas,
acha a alegria que veio buscar.
Então resolvem se encontrar
a luz dos olhos teus
com a luz dos olhos meus
Abrem-se os grilões
para descobrir os teus
sonhos e os meus.
(Juçara Valverde)
CORAÇÃO DOS AMANTES
CORAÇÃO DOS AMANTES
E se apertar o peito amante
A ponto de aperceber-se miúdo
Encrespado de rutilantes veias
Sucumbido de palpitâncias mil
Revelará esta fórmula mágica purpura
Qual chamamos "amor"
Semelhante um vírus que s'espalha
E verá-se acometido de um feliz orgasmo
Desejará afogar-te neste vale de flores
Perfumar-se com o olor da amada
Embriagar-se nas pétalas róseas de calor
Até que o encanto termine
E a poção (sem fórmula)
Não faça mais efeito
Até que os corações s'eternizem
Assim são os corações dos amantes.
(Dimythryus)
E se apertar o peito amante
A ponto de aperceber-se miúdo
Encrespado de rutilantes veias
Sucumbido de palpitâncias mil
Revelará esta fórmula mágica purpura
Qual chamamos "amor"
Semelhante um vírus que s'espalha
E verá-se acometido de um feliz orgasmo
Desejará afogar-te neste vale de flores
Perfumar-se com o olor da amada
Embriagar-se nas pétalas róseas de calor
Até que o encanto termine
E a poção (sem fórmula)
Não faça mais efeito
Até que os corações s'eternizem
Assim são os corações dos amantes.
(Dimythryus)
VINICIANDO
VINICIANDO
No caminho percorrido entre meu desejo e teu olhar, há um momento explosivo.
A magia da paixão que transcende o intangível.
O momento de tesão com viés de inacessível.
Uma curva do seio, um pecado no meio.
Imagem de um beijo abrasivo.
No momento que antecede o momento,
nem sei por quanto tempo, mas tento entender o incompreensível
no verde-mar de florianópolis que envolve teu olhar.
E as ondas...
Ah, quantas ondas que anseio navegar
na tua língua, viagem tão linda, impossível adiar.
Fecho os olhos e vejo tudo.
Um silêncio indecente contando coisas pra gente se arrepiar
e morrer de viver tão perdido no âmago do teu olhar.
Beijo na boca , os olhos cerram para ver melhor o infinito sabor .
As mãos se perdem entre tantos montes e túneis, arrepios e gemidos destorcidos.
Um abraço apertado deslizando pelo suor.
A música viniciando na luz do teu olhar,
tua roupa no chão da sala
e a luz dos olhos meus enfrentando a fúria dos deuses
que morrem de inveja ao perceber que assim, exatamente assim,
somente nós podemos amar...
(Sergio Luiz Barcelos)
No caminho percorrido entre meu desejo e teu olhar, há um momento explosivo.
A magia da paixão que transcende o intangível.
O momento de tesão com viés de inacessível.
Uma curva do seio, um pecado no meio.
Imagem de um beijo abrasivo.
No momento que antecede o momento,
nem sei por quanto tempo, mas tento entender o incompreensível
no verde-mar de florianópolis que envolve teu olhar.
E as ondas...
Ah, quantas ondas que anseio navegar
na tua língua, viagem tão linda, impossível adiar.
Fecho os olhos e vejo tudo.
Um silêncio indecente contando coisas pra gente se arrepiar
e morrer de viver tão perdido no âmago do teu olhar.
Beijo na boca , os olhos cerram para ver melhor o infinito sabor .
As mãos se perdem entre tantos montes e túneis, arrepios e gemidos destorcidos.
Um abraço apertado deslizando pelo suor.
A música viniciando na luz do teu olhar,
tua roupa no chão da sala
e a luz dos olhos meus enfrentando a fúria dos deuses
que morrem de inveja ao perceber que assim, exatamente assim,
somente nós podemos amar...
(Sergio Luiz Barcelos)
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS RESOLVEM SE ENCONTRAR...
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS RESOLVEM SE ENCONTRAR...
Na paz de um anoitecer...
De olhos nos olhos
até, um adormecer
desdobrar de loucos sonhos ao amanhecer...
Sussurros da noite,nas brisas olorosas
e música a perpassar...
Noturnos devaneios, anseios,
no afagar...Mística incursão
aos labirintos da memória, um recriar viver, toda a emoção
de uma nova estória. Gaivotas ao céu a planar...
E níveas ondas, em um verde mar!
À luz de novo sentimento
ao se enovelarem, retalhos dos sonhos
de um louco imaginar...
Ao acordar, para o baile da vida,
quando do tudo, ou nada é uma despedida...
Há sempre um constatar,
que o amor partido, vai em cavalgada, às poeiras do tempo.
Na luz dos olhos teus à ternura dos meus,
um enlevado encantar!
Às ilusões do pensamento
que em barquinhos de papel
o evocar de meus desejos a desoras a sussurrar...
Saudosos, os meus olhos que sem despudor,
choram pelos teus em místico dolor...
E, na ausência deste perdido amor, de antes,
das inebriantes, noites tão amantes
um não mais pensar,
e nos acordes, do desamor
um simples deletar...
(Estrela sem céu)
Na paz de um anoitecer...
De olhos nos olhos
até, um adormecer
desdobrar de loucos sonhos ao amanhecer...
Sussurros da noite,nas brisas olorosas
e música a perpassar...
Noturnos devaneios, anseios,
no afagar...Mística incursão
aos labirintos da memória, um recriar viver, toda a emoção
de uma nova estória. Gaivotas ao céu a planar...
E níveas ondas, em um verde mar!
À luz de novo sentimento
ao se enovelarem, retalhos dos sonhos
de um louco imaginar...
Ao acordar, para o baile da vida,
quando do tudo, ou nada é uma despedida...
Há sempre um constatar,
que o amor partido, vai em cavalgada, às poeiras do tempo.
Na luz dos olhos teus à ternura dos meus,
um enlevado encantar!
Às ilusões do pensamento
que em barquinhos de papel
o evocar de meus desejos a desoras a sussurrar...
Saudosos, os meus olhos que sem despudor,
choram pelos teus em místico dolor...
E, na ausência deste perdido amor, de antes,
das inebriantes, noites tão amantes
um não mais pensar,
e nos acordes, do desamor
um simples deletar...
(Estrela sem céu)
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS RESOLVEM SE ENCONTRAR ...
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS RESOLVEM SE ENCONTRAR ...
Abro os olhos e, no escuro,
Busco algo que me falta...
Serão dias de brilho e sol,
De trabalho consagrado,
De pura ação?
Olho em torno e vejo sombras
Que delineiam montes em roupas jogadas,
Marcas de desejos de suor e alma...
Ouço a suave brisa
Do teu respirar,
Vejo-te em sono profundo...
Admiro o mexer dos teus cílios,
Faço uma oração em teu ouvido...
E, num instante, fecho meus olhos
E me aconchego a ti,
Pois já sei o que buscava
São teus olhos, tão cheios de brilho
São meus desejos, repletos de sol
E, no amanhecer,
Quando o tempo nos chamar,
Nossos olhos se abrirão
Então, haverá festa,
Haverá dança, um celebrar,
Pois quando a luz dos olhos teus
E luz dos olhos meus
Resolvem se encontrar,
Tudo é vida,
Tudo é amar!
(Eunice da Silva)
Abro os olhos e, no escuro,
Busco algo que me falta...
Serão dias de brilho e sol,
De trabalho consagrado,
De pura ação?
Olho em torno e vejo sombras
Que delineiam montes em roupas jogadas,
Marcas de desejos de suor e alma...
Ouço a suave brisa
Do teu respirar,
Vejo-te em sono profundo...
Admiro o mexer dos teus cílios,
Faço uma oração em teu ouvido...
E, num instante, fecho meus olhos
E me aconchego a ti,
Pois já sei o que buscava
São teus olhos, tão cheios de brilho
São meus desejos, repletos de sol
E, no amanhecer,
Quando o tempo nos chamar,
Nossos olhos se abrirão
Então, haverá festa,
Haverá dança, um celebrar,
Pois quando a luz dos olhos teus
E luz dos olhos meus
Resolvem se encontrar,
Tudo é vida,
Tudo é amar!
(Eunice da Silva)
ILUSÃO
ILUSÃO
Deposito toda minha ilusão no amor
e o meu sonho se faz luz.
Minha inspiração encontra ecos na paixão
e o meu sonho se ilumina e seduz.
Por mais que se diga
que o eterno não seja sempre
e por mais que eu creia
e veja o amor em castelos de areia
não perco o encanto. Acredito.
O amor nasce no instante do olhar
reflete a recíproca do pensar
que escondidamente diz querer casar.
Porque sem ilusão
não há brilho, não há luz.
Porque sem sonhar
não hei de te encontrar.
(Sueli Vasconcelos)
Deposito toda minha ilusão no amor
e o meu sonho se faz luz.
Minha inspiração encontra ecos na paixão
e o meu sonho se ilumina e seduz.
Por mais que se diga
que o eterno não seja sempre
e por mais que eu creia
e veja o amor em castelos de areia
não perco o encanto. Acredito.
O amor nasce no instante do olhar
reflete a recíproca do pensar
que escondidamente diz querer casar.
Porque sem ilusão
não há brilho, não há luz.
Porque sem sonhar
não hei de te encontrar.
(Sueli Vasconcelos)
DOCE BEIJO AZUL
DOCE BEIJO AZUL.
Que olhos me deste , oh!mar,
para iluminar meus desejos,
caminhos esquecidos nas ruas
a esperar o doce beijo.
Empresta o colorido
mais azul céu
para inundar este segredo
e que está a esperar
o azul do seu doce beijo.
É mar, é céu,
e o encanto
a bailar neste segredo
que pensa em se banhar
com o beijo do seu olhar.
Está nublado, escondido
apaixonado igual ao mar,
aguarda poder molhar
no azul do beijo
do seu olhar.
(Valéria Barbosa)
Que olhos me deste , oh!mar,
para iluminar meus desejos,
caminhos esquecidos nas ruas
a esperar o doce beijo.
Empresta o colorido
mais azul céu
para inundar este segredo
e que está a esperar
o azul do seu doce beijo.
É mar, é céu,
e o encanto
a bailar neste segredo
que pensa em se banhar
com o beijo do seu olhar.
Está nublado, escondido
apaixonado igual ao mar,
aguarda poder molhar
no azul do beijo
do seu olhar.
(Valéria Barbosa)
INCONTIDO
INCONTIDO
O desejo contido pelas lembranças
e o breve roçar de pele em esperanças,
é o você e o eu agora distantes
refugiados em outros vilarejos
que se cruzam nessa encruzilhada do medo.
O balançar de seus quadris
e aquele olhar,
que fulmina meu peito
estão cada vez melhores,
mais sedutores e ferinos.
Corro para te encontrar perdida
agora, as tantas da madrugada,
enquanto eles dormem.
Nosso roçar de bocas acordam
o meus e seus desejos incontidos.
As unhas rasgam minhas feridas
e minhas vontades antigas
e meus dedos tocam-te
como outros dedos jamais tocarão.
Balança doce menina enquanto pode,
geme e grita ao meus ouvidos
enquanto eles, longe, dormem.
(Augusto Biffi)
O desejo contido pelas lembranças
e o breve roçar de pele em esperanças,
é o você e o eu agora distantes
refugiados em outros vilarejos
que se cruzam nessa encruzilhada do medo.
O balançar de seus quadris
e aquele olhar,
que fulmina meu peito
estão cada vez melhores,
mais sedutores e ferinos.
Corro para te encontrar perdida
agora, as tantas da madrugada,
enquanto eles dormem.
Nosso roçar de bocas acordam
o meus e seus desejos incontidos.
As unhas rasgam minhas feridas
e minhas vontades antigas
e meus dedos tocam-te
como outros dedos jamais tocarão.
Balança doce menina enquanto pode,
geme e grita ao meus ouvidos
enquanto eles, longe, dormem.
(Augusto Biffi)
DANÇANDO E ENCONTRANDO
DANÇANDO E ENCONTRANDO – LOUCURAS SÃS
Querendo fazer das dores e suas marcas algo concreto.
Buscando uma janela que seja, uma porta, uma fresta.
Preciso de ar, preciso olhar lá fora.
Preciso ver que nada acabou.
Que chances podem ser colhidas
como flores à beira do caminho
Meio que dançando, num ritmo desconhecido mas envolvente.
Parece que um som me guia, me transporta.
Um ar fresco me acalma o temor
Não é tarde, não, não é!
Pareço falar com tanta gente
Pareço me comunicar descontroladamente
Alguém me ouça
Não é tarde, não, não é!
Tenho noção da fantasia
Mas o que seria de mim sem o sonho?
Sem o devaneio?
Sem a esperança?
Chega de só razão, razão e razão
Chega de ser um “animal-máquina”. Não é mesmo Descartes?
Chega de ser José. E agora? E agora? Não é mesmo Drummond?
Pra que tanta métrica não é Camões?
Pra que tanta preocupação com a forma, meus amigos parnasianos?
Se os símbolos podem me ajudar a chegar ao desconhecido
E por sinal esse desconhecido sou eu mesmo.
Os labirintos estão aí
Senhas, signos, códigos
Não é, Édipo? Alice?
Vou dançando, vou de olhos fechados
Me chamem de insano, me chamem do que melhor o ego de vocês ficar saturado de orgulho por terem encontrado uma definição perfeita pra meu estado crônico-deliroso
Não é absinto, não é haxixe, viu ultrarromânticos?
Não é tuberculose, não é a morte.
É a busca, é o encontro.
Vejam, vejam só!
Não é tarde! Não é tarde!
Estou solto. Preso talvez a mim mesmo.
Mas solto para encontrar a chave
E abrir-me, e dizer-me livre.
Solto, mas em busca de liberdade
Preso, mas ciente do ciclo da vida.
Como teclando um piano vou comunicando infinitamente
Vou dançando, vou falando
Vou silenciando, vou ouvindo
Vou decifrando, vou me encontrando
Elementos, cores, símbolos, realidades vão me guiando
Não é tarde! Não, não é!
É o que tenho a dizer
Aos crédulos e incrédulos
Aos tripulantes e aos que acenam
Aos simpatizantes e aos críticos
Aos livres, aos libertos.
Ao mundo. A mim. A você. A nós.
Não é tarde! Não, não é!
(Fernandes Pereira)
Querendo fazer das dores e suas marcas algo concreto.
Buscando uma janela que seja, uma porta, uma fresta.
Preciso de ar, preciso olhar lá fora.
Preciso ver que nada acabou.
Que chances podem ser colhidas
como flores à beira do caminho
Meio que dançando, num ritmo desconhecido mas envolvente.
Parece que um som me guia, me transporta.
Um ar fresco me acalma o temor
Não é tarde, não, não é!
Pareço falar com tanta gente
Pareço me comunicar descontroladamente
Alguém me ouça
Não é tarde, não, não é!
Tenho noção da fantasia
Mas o que seria de mim sem o sonho?
Sem o devaneio?
Sem a esperança?
Chega de só razão, razão e razão
Chega de ser um “animal-máquina”. Não é mesmo Descartes?
Chega de ser José. E agora? E agora? Não é mesmo Drummond?
Pra que tanta métrica não é Camões?
Pra que tanta preocupação com a forma, meus amigos parnasianos?
Se os símbolos podem me ajudar a chegar ao desconhecido
E por sinal esse desconhecido sou eu mesmo.
Os labirintos estão aí
Senhas, signos, códigos
Não é, Édipo? Alice?
Vou dançando, vou de olhos fechados
Me chamem de insano, me chamem do que melhor o ego de vocês ficar saturado de orgulho por terem encontrado uma definição perfeita pra meu estado crônico-deliroso
Não é absinto, não é haxixe, viu ultrarromânticos?
Não é tuberculose, não é a morte.
É a busca, é o encontro.
Vejam, vejam só!
Não é tarde! Não é tarde!
Estou solto. Preso talvez a mim mesmo.
Mas solto para encontrar a chave
E abrir-me, e dizer-me livre.
Solto, mas em busca de liberdade
Preso, mas ciente do ciclo da vida.
Como teclando um piano vou comunicando infinitamente
Vou dançando, vou falando
Vou silenciando, vou ouvindo
Vou decifrando, vou me encontrando
Elementos, cores, símbolos, realidades vão me guiando
Não é tarde! Não, não é!
É o que tenho a dizer
Aos crédulos e incrédulos
Aos tripulantes e aos que acenam
Aos simpatizantes e aos críticos
Aos livres, aos libertos.
Ao mundo. A mim. A você. A nós.
Não é tarde! Não, não é!
(Fernandes Pereira)
O CASTANHO DOS SEUS OLHOS
O CASTANHO DOS SEUS OLHOS
O castanho dos seus olhos
Não é um castanho qualquer
E não é qualquer olho castanho
Que é castanho como o seu castanho é.
Seus castanhos são cor de paisagem
A hipnose da contemplação
E suspendem o lugar e o momento
E arrebatam a minha visão.
Se o castanho se banha no sol
É covarde com o resto dos tons
São castanhos ao sol os teus olhos
E o resto dos olhos apenas marrons.
Se o castanho reluz numa lágrima
É brilhante e salgado o sabor
Bate o meu coração afobado
E com o zelo de quem leva o andor.
(Leonardo Ortegal)
O castanho dos seus olhos
Não é um castanho qualquer
E não é qualquer olho castanho
Que é castanho como o seu castanho é.
Seus castanhos são cor de paisagem
A hipnose da contemplação
E suspendem o lugar e o momento
E arrebatam a minha visão.
Se o castanho se banha no sol
É covarde com o resto dos tons
São castanhos ao sol os teus olhos
E o resto dos olhos apenas marrons.
Se o castanho reluz numa lágrima
É brilhante e salgado o sabor
Bate o meu coração afobado
E com o zelo de quem leva o andor.
(Leonardo Ortegal)
‘MESA PARA DOIS’
‘MESA PARA DOIS’
Seu coração é quente
tô crente que vou me derreter
feito manteiga barata
feito batata souté
você me passa a faca
me esparrama pelo pão
depois me cobre de beijo
de queijo parmesão
joga salsinha e carne de sol
nem ta ai pro meu colesterol
Seu coração tá doente
nem sente minha depressão
deprimida feito um caroço
espremida feito um limão
você me derrama o leite
ferve a água no fogão
depois me descasca a roupa
me deixa louca pelo chão
Tira a calcinha e o sutiã
e deixa em banho-maria até de manhã
Teu coração
um croissant
essa canção
e um bom café
Meu coração
um bom baião
depois colchão
com seu chulé.
(Raphael Amoroso Martinez)
A VIDA DE CRIANÇA . . .
A VIDA DE CRIANÇA . . .
É cheia de brincadeiras.
A vida de criança é
alegria
Nossos pais falam que
somos a luz,
Mas muitas vezes é porque
gostamos de cores
como azuis.
Crianças que são francas
têm esperanças e
gostam muito da cor branca.
A vida de criança é
colorida.
Ela é feliz e cheia de doces.
Pena que nem para todas
as crianças
a vida é tão bela assim!
(Abelly Maris / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
É cheia de brincadeiras.
A vida de criança é
alegria
Nossos pais falam que
somos a luz,
Mas muitas vezes é porque
gostamos de cores
como azuis.
Crianças que são francas
têm esperanças e
gostam muito da cor branca.
A vida de criança é
colorida.
Ela é feliz e cheia de doces.
Pena que nem para todas
as crianças
a vida é tão bela assim!
(Abelly Maris / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
A VIDA É BOA.
A VIDA É BOA.
Vida de criança
é muito boa,
pois eu sou
uma delas.
Eu gosto muito
da vida de criança.
Pulo corda,
gosto de andar de carro,
brinco de pique tá.
Coisas que toda criança
Gosta de fazer.
Já o adulto
tem que trabalhar
para em casa
o dinheiro
colocar.
E também, de nós crianças,
Cuidar e educar.
Se eles pudessem
ao tempo voltar
Com certeza,
a vida de criança
gostariam
de retornar.
Eu nunca vou esquecer
A minha vida de criança.
(Michael Palhares / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
Vida de criança
é muito boa,
pois eu sou
uma delas.
Eu gosto muito
da vida de criança.
Pulo corda,
gosto de andar de carro,
brinco de pique tá.
Coisas que toda criança
Gosta de fazer.
Já o adulto
tem que trabalhar
para em casa
o dinheiro
colocar.
E também, de nós crianças,
Cuidar e educar.
Se eles pudessem
ao tempo voltar
Com certeza,
a vida de criança
gostariam
de retornar.
Eu nunca vou esquecer
A minha vida de criança.
(Michael Palhares / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
MINHA VIDA DE MENINA
MINHA VIDA DE MENINA
Minha vida é ótima.
Às vezes na escola
brinco,
pulo
e jogo bola.
Chego em casa,
faço o dever
e depois
vou assistir TV.
Na hora de dormir
mamãe conta histórias,
mas cresci
e percebi
como a vida
passa
tão rápido.
Temos que sempre
A Deus
agradecer.
Como a vida é linda!
Vida,
obrigada por me deixar crescer
e com você
sempre feliz
viver!
(Caroline da Costa / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
Minha vida é ótima.
Às vezes na escola
brinco,
pulo
e jogo bola.
Chego em casa,
faço o dever
e depois
vou assistir TV.
Na hora de dormir
mamãe conta histórias,
mas cresci
e percebi
como a vida
passa
tão rápido.
Temos que sempre
A Deus
agradecer.
Como a vida é linda!
Vida,
obrigada por me deixar crescer
e com você
sempre feliz
viver!
(Caroline da Costa / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
VIDA DE CRIANÇA É BOA
VIDA DE CRIANÇA É BOA
A vida de criança,
claro que é boa.
A vida de adulto
é claro que é ruim.
_ Ué, por quê?
Ainda me perguntam!
A vida de adulto,
é só trabalho e trabalho.
E a vida de criança?
essa sim,
é só diversão,
estudo,
brincadeiras
e muita emoção.
Por isso eu digo
E repito:
_ Vida de criança
é boa de viver.
(Thalia de Almeida / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
A vida de criança,
claro que é boa.
A vida de adulto
é claro que é ruim.
_ Ué, por quê?
Ainda me perguntam!
A vida de adulto,
é só trabalho e trabalho.
E a vida de criança?
essa sim,
é só diversão,
estudo,
brincadeiras
e muita emoção.
Por isso eu digo
E repito:
_ Vida de criança
é boa de viver.
(Thalia de Almeida / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
É CLARO QUE VIDA É BOA...
É CLARO QUE VIDA É BOA...
Boa é a vida
enquanto somos crianças,
mesmo que não tenhamos
tudo o que queremos.
Mas vamos crescendo
e a vida vai se transformando.
A vida é muito boa
na adolescência.
Saímos com os colegas
e nos divertimos
pra valer.
Mas quem acha que a vida de adolescente
é boa
ainda falta muito pra
viver.
A vida de adulto
também é boa.
Vida de trabalho
e conquistas.
É por isso que eu
afirmo:
Claro que a vida é boa!
(Valesca Pereira / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
Boa é a vida
enquanto somos crianças,
mesmo que não tenhamos
tudo o que queremos.
Mas vamos crescendo
e a vida vai se transformando.
A vida é muito boa
na adolescência.
Saímos com os colegas
e nos divertimos
pra valer.
Mas quem acha que a vida de adolescente
é boa
ainda falta muito pra
viver.
A vida de adulto
também é boa.
Vida de trabalho
e conquistas.
É por isso que eu
afirmo:
Claro que a vida é boa!
(Valesca Pereira / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
É CLARO QUE VIDA É BOA...
É claro que a vida é boa...
É claro que a vida é boa.
E a gente não vai deixar
a vida passar
à toa,
porque a hora é
boa,
de brincar
e também aproveitar
tudo o que a vida tem
a nos ofertar.
O nosso tempo aqui
logo, logo
vai passar
e a velhice também
vai chegar.
Muitas coisas
de criança
vamos ter que deixar.
(Wendel / Colégio Gunnar Vingren)
É claro que a vida é boa.
E a gente não vai deixar
a vida passar
à toa,
porque a hora é
boa,
de brincar
e também aproveitar
tudo o que a vida tem
a nos ofertar.
O nosso tempo aqui
logo, logo
vai passar
e a velhice também
vai chegar.
Muitas coisas
de criança
vamos ter que deixar.
(Wendel / Colégio Gunnar Vingren)
VIDA BOA
VIDA BOA
É claro que a vida é boa...
e por que não seria?
A cada amanhecer
é um novo
e belo dia.
A vida sempre me diz:
_ Sorria!
(Leonardo de Oliveira Araújo / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
É claro que a vida é boa...
e por que não seria?
A cada amanhecer
é um novo
e belo dia.
A vida sempre me diz:
_ Sorria!
(Leonardo de Oliveira Araújo / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
DOCE VIDA DE CRIANÇA
DOCE VIDA DE CRIANÇA
Doce vida,
vida doce
Doce vida de criança!
Brinca, brinca
Às vezes
Chora, chora.
Ora boa,
Ora ruim,
mas a vida
é assim
tão divertida
quanto um trampolim.
(Pedro Henrique de Oliveira / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
Doce vida,
vida doce
Doce vida de criança!
Brinca, brinca
Às vezes
Chora, chora.
Ora boa,
Ora ruim,
mas a vida
é assim
tão divertida
quanto um trampolim.
(Pedro Henrique de Oliveira / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
A VIDA É MARAVILHOSA
A VIDA É MARAVILHOSA
A vida é tão boa
porque nela podemos nos alegrar.
A vida a cada dia
é um renascer
porque nela lembranças vão acontecer.
A vida é para se aproveitar
porque nela podemos aprender
a amar.
O amor é tão colorido
e ele faz parte da vida.
Ela tem um pouco de mel
e a vida é tão doce
que parece
um pedaço do céu.
(Lavínia Agatha / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
A vida é tão boa
porque nela podemos nos alegrar.
A vida a cada dia
é um renascer
porque nela lembranças vão acontecer.
A vida é para se aproveitar
porque nela podemos aprender
a amar.
O amor é tão colorido
e ele faz parte da vida.
Ela tem um pouco de mel
e a vida é tão doce
que parece
um pedaço do céu.
(Lavínia Agatha / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
A VIDA É DE ADULTO, MAS CLARO QUE É BOA
A VIDA É DE ADULTO,
MAS CLARO QUE É BOA.
A vida de um adulto
é dura de doer.
Durante o dia
trabalha com alegria.
E quando chega a noite
vai para casa descansar
para no outro
recomeçar.
E assim a vida segue
sem tropeçar.
Eu vou te falar:
- A vida é de adulto,
mas claro que é boa
pra “ danar”.
(Breno Carvalho Tardelli / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
MAS CLARO QUE É BOA.
A vida de um adulto
é dura de doer.
Durante o dia
trabalha com alegria.
E quando chega a noite
vai para casa descansar
para no outro
recomeçar.
E assim a vida segue
sem tropeçar.
Eu vou te falar:
- A vida é de adulto,
mas claro que é boa
pra “ danar”.
(Breno Carvalho Tardelli / Colégio Gunnar Vingren de Petrópolis)
EU TE AMO
EU TE AMO
“Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar”
Eu digo que te amo
E começo a versejar...
Eu te amo mansamente
Como as águas que correm
Para o leito dos rios:
Serenas,
Decididas e
Definidas.
Eu te amo na mesma
Proporção do vento
Que embala, com suavidade,
As palmeiras das árvores
Fincadas
Firmes
Na terra.
Eu te amo docemente
Como a inocência
Da criança que enlaça
O pescoço no abraço
Sem horário,
Compromisso,
Ou dia determinado.
Eu te amo na concretização
De gestos,
Na confirmação sublime
Dos sentimentos,
Na doçura
Das palavras,
No exercício diário
Do perdão!
(Fatima Soares Rodrigues)
“Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar”
Eu digo que te amo
E começo a versejar...
Eu te amo mansamente
Como as águas que correm
Para o leito dos rios:
Serenas,
Decididas e
Definidas.
Eu te amo na mesma
Proporção do vento
Que embala, com suavidade,
As palmeiras das árvores
Fincadas
Firmes
Na terra.
Eu te amo docemente
Como a inocência
Da criança que enlaça
O pescoço no abraço
Sem horário,
Compromisso,
Ou dia determinado.
Eu te amo na concretização
De gestos,
Na confirmação sublime
Dos sentimentos,
Na doçura
Das palavras,
No exercício diário
Do perdão!
(Fatima Soares Rodrigues)
POR UM LEVE TOQUE TEU
POR UM LEVE TOQUE TEU
Quando o calor do toque meu
E a pele do corpo teu
Resolvem se encontrar
Parece que amanheceu
A experiência é única
Mesmo sem enxergar
Mas se a pele do corpo teu
Repele o toque meu
Só pra me provocar
Meu Amor, juro por Deus
Me sinto a enxergar
Meu amor, juro por Deus
Que o vago dos olhos meus
Não pode avistar
Quero o opaco dos olhos meus
No escuro dos olhos teus
Sem luz sinto tudo clarear
Por um leve toque teu
Eu sinto o calor
Que não precisa olhar
Que para poder te ver
Preciso te tocar.
(Rodrigo de Ávila)
Quando o calor do toque meu
E a pele do corpo teu
Resolvem se encontrar
Parece que amanheceu
A experiência é única
Mesmo sem enxergar
Mas se a pele do corpo teu
Repele o toque meu
Só pra me provocar
Meu Amor, juro por Deus
Me sinto a enxergar
Meu amor, juro por Deus
Que o vago dos olhos meus
Não pode avistar
Quero o opaco dos olhos meus
No escuro dos olhos teus
Sem luz sinto tudo clarear
Por um leve toque teu
Eu sinto o calor
Que não precisa olhar
Que para poder te ver
Preciso te tocar.
(Rodrigo de Ávila)
RETRATO
RETRATO
Conto-te da alegria
que contagia meus olhos
ao sentirem-se invadidos,
possuídos pelo retrato
dos teus, azuis que desato,
mesmo longe que estes se vão
Despedidas das tuas mãos
as minhas ainda mentem
aos vãos. Sentem-se agarradas
mesmo que não suportem
a tua ausência,
carência infinda dos elos
das tórridas correntes.
(Carlos Roberto Ferriani)
Conto-te da alegria
que contagia meus olhos
ao sentirem-se invadidos,
possuídos pelo retrato
dos teus, azuis que desato,
mesmo longe que estes se vão
Despedidas das tuas mãos
as minhas ainda mentem
aos vãos. Sentem-se agarradas
mesmo que não suportem
a tua ausência,
carência infinda dos elos
das tórridas correntes.
(Carlos Roberto Ferriani)
terça-feira, 27 de setembro de 2011
CUMPLICIDADE DO OLHAR
CUMPLICIDADE DO OLHAR
Aos meus
Aos seus
Aos nossos olhos
Seria seu o meu olhar?
Seria meu o seu olhar?
Prefiro seja nosso
Sendo nosso,
Seriam cúmplices
Seriam alegres
Seriam ingênuos
Imagine...
Teríamos
Olhares cúmplices
Olhares alegres
Olhares ingênuos
Seríamos
Cúmplices de nossos olhares
Alegres por nos olharmos
Ingênuos pela cumplicidade d'um olhar alegre
(Gilberto Lyrio)
SEUS OLHOS MEUS DIADEMAS
Seus olhos meus diademas
Constelações híbridas de poemas
Torceduras das páginas do rosto Descosturas das linhas da alma
reviradas em tantas que
não
se
conseguem mais lineares ou
visív.....
(Juliana Berlim)
Constelações híbridas de poemas
Torceduras das páginas do rosto Descosturas das linhas da alma
reviradas em tantas que
não
se
conseguem mais lineares ou
visív.....
(Juliana Berlim)
É CLARO QUE A VIDA É BOA
É CLARO QUE A VIDA É BOA
A vida é boa primeiro porque a gente tem bastante saúde para brincar, estudar, viajar e também porque todo mundo tem direito à vida por isso não podemos estragá-la bebendo, fumando ou usando drogas.
A vida é boa porque podemos nos divertir em parques, ir ao cinema, na praia, visitar os familiares e amigos.
A vida é boa porque temos uma casa, uma boa alimentação e nossa família, que é tudo para nós.
A vida é boa porque estamos estudando e buscando uma boa educação porque a educação é fundamental para nós, principalmente no convívio com outras pessoas.
A vida é boa porque respeitamos a nossa família a todos a nossa volta, sabemos que temos direitos e deveres e procuramos cumprir a todos.
A vida pode ser boa ou ruim, escolhemos a vida boa, porque vivemos com amor e alegria, afinal a vida é bela, a vida é linda!
(alunos do 5. ano, E. M. Odette Fonseca)
A vida é boa primeiro porque a gente tem bastante saúde para brincar, estudar, viajar e também porque todo mundo tem direito à vida por isso não podemos estragá-la bebendo, fumando ou usando drogas.
A vida é boa porque podemos nos divertir em parques, ir ao cinema, na praia, visitar os familiares e amigos.
A vida é boa porque temos uma casa, uma boa alimentação e nossa família, que é tudo para nós.
A vida é boa porque estamos estudando e buscando uma boa educação porque a educação é fundamental para nós, principalmente no convívio com outras pessoas.
A vida é boa porque respeitamos a nossa família a todos a nossa volta, sabemos que temos direitos e deveres e procuramos cumprir a todos.
A vida pode ser boa ou ruim, escolhemos a vida boa, porque vivemos com amor e alegria, afinal a vida é bela, a vida é linda!
(alunos do 5. ano, E. M. Odette Fonseca)
FIFI
FIFI
O olhar de minha gata
diz-me coisas que
não consigo alcançar.
O que será querem me dizer
as radiações que fluem
do negror daquelas íris?
A voz da felina também
não é um simples miado,
e isso eu penso entender.
Mas o olhar de Fifi...
O que será querem me dizer
aqueles olhos quando
encontram os meus?
Ah, sei lá! Sei lá!
O que vale é que,
no simbiótico lume,
sempre acabo me perdendo
num enleio de ronronares
e carícias mútuas
que cantam o mistério
dos amores inefáveis.
(Nilton Silveira)
O olhar de minha gata
diz-me coisas que
não consigo alcançar.
O que será querem me dizer
as radiações que fluem
do negror daquelas íris?
A voz da felina também
não é um simples miado,
e isso eu penso entender.
Mas o olhar de Fifi...
O que será querem me dizer
aqueles olhos quando
encontram os meus?
Ah, sei lá! Sei lá!
O que vale é que,
no simbiótico lume,
sempre acabo me perdendo
num enleio de ronronares
e carícias mútuas
que cantam o mistério
dos amores inefáveis.
(Nilton Silveira)
OLHAR DE SUSTO
OLHAR DE SUSTO
Meu maior segredo?
É que eu tinha medo
De não saber te amar
No seu olhar de susto
E aquele caminhar
Que o vento já beijou
Na luz do meu olhar
Precipitou a paixão
Em ondas de desejo
Um beijo velejou certeiro
E o susto se desfez
(Roberta Munhoz)
Meu maior segredo?
É que eu tinha medo
De não saber te amar
No seu olhar de susto
E aquele caminhar
Que o vento já beijou
Na luz do meu olhar
Precipitou a paixão
Em ondas de desejo
Um beijo velejou certeiro
E o susto se desfez
(Roberta Munhoz)
OLHOS MÁGICOS
OLHOS MÁGICOS
Que magia estes olhos têm
Que encarcera o meu olhar
Reclama atenção e bajular
E, vigilante, faz dele refém
A boca circunda tal sorriso
Que convida e que arreda
Que me inflama e arqueja
Enquadra a tela do paraíso
As mãos que não me tocam
A pele branca que não sinto
O desejar que não desminto
Que o ar e aroma provocam
E essa sensação inacabada
De frase, palavra mal dita
Entre aspas de crase aflita
Uma precipitação vedada
E o toque do teu caminhar
No contratempo do sonho
Ilusão a que me proponho
Viver só para te ver passar
(Nando São Luiz)
Que magia estes olhos têm
Que encarcera o meu olhar
Reclama atenção e bajular
E, vigilante, faz dele refém
A boca circunda tal sorriso
Que convida e que arreda
Que me inflama e arqueja
Enquadra a tela do paraíso
As mãos que não me tocam
A pele branca que não sinto
O desejar que não desminto
Que o ar e aroma provocam
E essa sensação inacabada
De frase, palavra mal dita
Entre aspas de crase aflita
Uma precipitação vedada
E o toque do teu caminhar
No contratempo do sonho
Ilusão a que me proponho
Viver só para te ver passar
(Nando São Luiz)
O MEDO
O MEDO
No princípio, quando eu te vi pela primeira vez,
tive medo de teu olhar diagonal,
de tua voz mansa,
de tuas pernas longas, lentas e lindas.
Depois, tive medo de tuas palavras,
tão poucas, porém tão infindas,
e medo mesmo do teu silêncio.
Medo depois eu tive de ficar contigo.
Já cansado de ter medo da vida,
criei coragem de não ter mais medo,
coragem que plantaste em mim
quando tu mesma não tinhas coragem.
Aos poucos, tudo o que era medo
foi virando assim coragem
trajada de desejo: olhar-te, ouvir-te, tocar-te...
Hoje, cego de te ver,
louco por te ouvir,
ferido de sentir-te
e com a língua tropeçando no teu nome,
tenho todas as coragens que me levam a ti.
Mas carrego ainda um medo. Um novo medo:
não és minha ainda, mas já morro de medo de perder-te.
(Robervãnio Luciano)
No princípio, quando eu te vi pela primeira vez,
tive medo de teu olhar diagonal,
de tua voz mansa,
de tuas pernas longas, lentas e lindas.
Depois, tive medo de tuas palavras,
tão poucas, porém tão infindas,
e medo mesmo do teu silêncio.
Medo depois eu tive de ficar contigo.
Já cansado de ter medo da vida,
criei coragem de não ter mais medo,
coragem que plantaste em mim
quando tu mesma não tinhas coragem.
Aos poucos, tudo o que era medo
foi virando assim coragem
trajada de desejo: olhar-te, ouvir-te, tocar-te...
Hoje, cego de te ver,
louco por te ouvir,
ferido de sentir-te
e com a língua tropeçando no teu nome,
tenho todas as coragens que me levam a ti.
Mas carrego ainda um medo. Um novo medo:
não és minha ainda, mas já morro de medo de perder-te.
(Robervãnio Luciano)
QUANDO A LUZ DOS OLHOS TEUS
QUANDO A LUZ DOS OLHOS TEUS
e a luz dos olhos meus
resolvem se encontrar ...
Ainda não sei sonhar
Temo ao brilho deste olhar
Tento criar o desapego
Ai que frio que me dá
E assim, eu me perco
nas minhas vontades
Teu corpo, o brinquedo
que eu mais gosto de
brincar.
Quando a luz dos olhos teus
E a luz dos olhos meus resolvem se encontrar
Me sinto úmido. Um fogo ardente...
Uma vontade latejante ascendente
Crio a engenharia da nossa orgia
Desenho toda a nossa nudez
Programo o seu libido
Seu corpo se abre ao nosso estio
A cada uma por sua vez
Nossos corpos, eles sim
ocupam o mesmo lugar no espaço
e se ti fiz mulher, agora desfaço
e do homem, se algo sobrou
o amor eternizou!
Do ápice de todo o prazer
ao término do tremer...
de suas pernas.
Passei a sonhar-te
Imaginei de onde viria
Memória vazia
Abri portas d'ouro
Gritei no teu vazio
Sou um deserdado
Abri portas d'ouro
Em teu corpo me orgio
Ele se mantém calado
Uma lágrima,um fio
Eu sorrio, uma lástima
A poeira que se rompe
Um olhar que se abre
quando a luz dos olhos teus
e a luz dos olhos meus resolvem se encontrar
Quando a luz do teu olhar
Mira meu castelo
Desfaz meu quebra-cabeças
Quando a luz do teu olhar
Ela se apaga
Tudo se putrefaz
Quando a luz do teu olhar
Derrama lágrimas
Que medo que me dá.
Quando a luz do teu olhar
Ela me desejas...
Façamos sexo
Quando a luz dos olhos teus
E a luz dos olhos meus
Resolvem se encontrar
É o vicio a me tentar
(Marcos Gessinger)
e a luz dos olhos meus
resolvem se encontrar ...
Ainda não sei sonhar
Temo ao brilho deste olhar
Tento criar o desapego
Ai que frio que me dá
E assim, eu me perco
nas minhas vontades
Teu corpo, o brinquedo
que eu mais gosto de
brincar.
Quando a luz dos olhos teus
E a luz dos olhos meus resolvem se encontrar
Me sinto úmido. Um fogo ardente...
Uma vontade latejante ascendente
Crio a engenharia da nossa orgia
Desenho toda a nossa nudez
Programo o seu libido
Seu corpo se abre ao nosso estio
A cada uma por sua vez
Nossos corpos, eles sim
ocupam o mesmo lugar no espaço
e se ti fiz mulher, agora desfaço
e do homem, se algo sobrou
o amor eternizou!
Do ápice de todo o prazer
ao término do tremer...
de suas pernas.
Passei a sonhar-te
Imaginei de onde viria
Memória vazia
Abri portas d'ouro
Gritei no teu vazio
Sou um deserdado
Abri portas d'ouro
Em teu corpo me orgio
Ele se mantém calado
Uma lágrima,um fio
Eu sorrio, uma lástima
A poeira que se rompe
Um olhar que se abre
quando a luz dos olhos teus
e a luz dos olhos meus resolvem se encontrar
Quando a luz do teu olhar
Mira meu castelo
Desfaz meu quebra-cabeças
Quando a luz do teu olhar
Ela se apaga
Tudo se putrefaz
Quando a luz do teu olhar
Derrama lágrimas
Que medo que me dá.
Quando a luz do teu olhar
Ela me desejas...
Façamos sexo
Quando a luz dos olhos teus
E a luz dos olhos meus
Resolvem se encontrar
É o vicio a me tentar
(Marcos Gessinger)
AMOR MADURO
AMOR MADURO
- Dizer que só amor serei, eu poderia.
- Respeito. Só não serei ódio, porém.
- Mas amor é ausência de ira!
- É desconhecer o ódio também.
- Por que conhecer o que não tem valia?
Para quem está morto, pode cair bem.
- Já que sentirá o ódio, o vivo...
Ele aparecerá pelo caminho.
- Supões, ele aparecerá em mim. Como?
- O amigo não ilude; sim, é certo.
- Muito que bem, como não tramo, eu só amo,
Ele secará; não poderá comigo.
- Só se você conhecê-lo no íntimo.
- E que quer meu salvador dizer com isso?
- Só perceber que ele está em você.
- Decerto o amigo nada vê.
- Se alterando você está, ora.
Será que sou o amor e tu, discurso?
- Eu sou o amor; não roube minha fala.
- Finalmente pode perceber o ódio.
- Enfim percebi, você me desculpa?
- Então se aproxime; não te culpo.
O bem vê o amor montanhas movendo,
O ódio as cortando e com elas brincando.
(Mario Manhaes Mosso)
- Dizer que só amor serei, eu poderia.
- Respeito. Só não serei ódio, porém.
- Mas amor é ausência de ira!
- É desconhecer o ódio também.
- Por que conhecer o que não tem valia?
Para quem está morto, pode cair bem.
- Já que sentirá o ódio, o vivo...
Ele aparecerá pelo caminho.
- Supões, ele aparecerá em mim. Como?
- O amigo não ilude; sim, é certo.
- Muito que bem, como não tramo, eu só amo,
Ele secará; não poderá comigo.
- Só se você conhecê-lo no íntimo.
- E que quer meu salvador dizer com isso?
- Só perceber que ele está em você.
- Decerto o amigo nada vê.
- Se alterando você está, ora.
Será que sou o amor e tu, discurso?
- Eu sou o amor; não roube minha fala.
- Finalmente pode perceber o ódio.
- Enfim percebi, você me desculpa?
- Então se aproxime; não te culpo.
O bem vê o amor montanhas movendo,
O ódio as cortando e com elas brincando.
(Mario Manhaes Mosso)
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
A DANÇA DO OLHAR
A DANÇA DO OLHAR
Na dança do olhar
Roda a roda da vida
E a roda da lida
Roda amar
No olho que olha
A dança do olhar
Ensaia passos
Quer se casar
Casamento de olhar
É primeiro namorar
Pra depois se aninhar
E na contradança do olhar
O outro a enviesar
Faz fogueira crepitar
No coração do olhar
E quando os passos a dançar
Na dança do olhar
Encontram-se...
Ai, meu Deus!
Resta-me casar
E por amor bailar.
(Suerdes Viana)
Na dança do olhar
Roda a roda da vida
E a roda da lida
Roda amar
No olho que olha
A dança do olhar
Ensaia passos
Quer se casar
Casamento de olhar
É primeiro namorar
Pra depois se aninhar
E na contradança do olhar
O outro a enviesar
Faz fogueira crepitar
No coração do olhar
E quando os passos a dançar
Na dança do olhar
Encontram-se...
Ai, meu Deus!
Resta-me casar
E por amor bailar.
(Suerdes Viana)
O MOMENTO DOCE DA LUXÚRIA
O MOMENTO DOCE DA LUXÚRIA
“Quando a luz dos olhos meus
e a luz dos olhos seus resolvem”
se apagar...
é o momento em que eles se fecham
para transbordar um cálice de noite
naquilo que é dia
para perder uma gota de dia
naquilo que é noite de mar
é o momento em que eles se fecham
para fundir
quatro lábios
e confundir
o calor e o frio
sussurrar estrelas de dia
ser ao mesmo tempo selvagem e gentil.
“Quando a luz dos olhos meus
e a luz dos olhos seus resolvem se encontrar”
é o momento em que a luxúria passou
vulcão e larva se derramaram mutuamente
para, enfim, nesse doce encontrar —
como mar e praia
como terra e céu
como dia e noite
simplesmente, muito mais que eternamente, amar.
(Elias Araujo)
“Quando a luz dos olhos meus
e a luz dos olhos seus resolvem”
se apagar...
é o momento em que eles se fecham
para transbordar um cálice de noite
naquilo que é dia
para perder uma gota de dia
naquilo que é noite de mar
é o momento em que eles se fecham
para fundir
quatro lábios
e confundir
o calor e o frio
sussurrar estrelas de dia
ser ao mesmo tempo selvagem e gentil.
“Quando a luz dos olhos meus
e a luz dos olhos seus resolvem se encontrar”
é o momento em que a luxúria passou
vulcão e larva se derramaram mutuamente
para, enfim, nesse doce encontrar —
como mar e praia
como terra e céu
como dia e noite
simplesmente, muito mais que eternamente, amar.
(Elias Araujo)
A UM SER CANTANTE
A UM SER CANTANTE
Eu já havia escolhido as palavras
E definido todas as rimas
Amor, amar, sentir, gostar
Mas palavras e rimas não resolveram
Preparei uma música
Escolhi os versos e a melodia
Dó, ré, mi, fá, sol, si, lá
E canções também não bastaram
Imagine quantas vezes tentei
Escrever, descrever, transcrever, subscrever
O que sinto com afinco por você
Mas não houve palavras
Nem notas suficientes
Não sei como te faço saber
Que as coisas mais belas aprendi com você
Que o teu sorriso é o brilho do meu olhar
Que o teu sonho me fez sonhar
Como o mundo vai saber?
Que é tua voz que torna azuis os dias
Azuis de azul-alegria
Como o azul-amor do teu olhar
Como os corações vão entender
Que eu inventei mil cores para ver você?
Que eu inventei as formas de te encontrar
A qualquer hora, em qualquer lugar
Senti a estranha agonia
De ter as palavras, o amor e a poesia
Mas não ter a medida pra mensurar.
(Alana Regina)
Eu já havia escolhido as palavras
E definido todas as rimas
Amor, amar, sentir, gostar
Mas palavras e rimas não resolveram
Preparei uma música
Escolhi os versos e a melodia
Dó, ré, mi, fá, sol, si, lá
E canções também não bastaram
Imagine quantas vezes tentei
Escrever, descrever, transcrever, subscrever
O que sinto com afinco por você
Mas não houve palavras
Nem notas suficientes
Não sei como te faço saber
Que as coisas mais belas aprendi com você
Que o teu sorriso é o brilho do meu olhar
Que o teu sonho me fez sonhar
Como o mundo vai saber?
Que é tua voz que torna azuis os dias
Azuis de azul-alegria
Como o azul-amor do teu olhar
Como os corações vão entender
Que eu inventei mil cores para ver você?
Que eu inventei as formas de te encontrar
A qualquer hora, em qualquer lugar
Senti a estranha agonia
De ter as palavras, o amor e a poesia
Mas não ter a medida pra mensurar.
(Alana Regina)
" CONFEITARIA "
" CONFEITARIA "
QUANDO alardearam que meu amado iria chegar
Não pude mensurar minha emoção, qual ela fosse...
Mas, ao vê-lo, ofuscou-me o sonho do seu olhar:
Jamais vi dois brilhantes tão belos, algodão doce!
A LUZ - que por ser divina é diáfana e abstrata -
do teu ser é o retrato do amor! Onírico arremate
deu-te vida. O seu encanto, bruma que arrebata,
atira-me à dulcífico abismo: mousse de chocolate!
DOS OLHOS MEUS enxergo teu presente idealizado.
Nada mais carece ser visto pois tu chegastes, assim.
O que nos trará o amanhã? O que legou o passado?
As flores do futuro serão douradas, como quindim!
E A LUZ DOS OLHOS TEUS a cintilar amor verdadeiro!
Abraça-me a ave da ternura, promessa maior não há.
É amor demais, é felicidade seres meu companheiro.
A Deus eu agradeço por tudo. Sorvete de maracujá!
RESOLVEM SE ENCONTRAR almas-gêmeas, fato estelar.
Há de se fazer juz ao imortal poeta e seu belo estribilho:
"Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar"
Só não é mais gostoso falar, do que comer... curau de milho!
(Carmen Cardin)
QUANDO alardearam que meu amado iria chegar
Não pude mensurar minha emoção, qual ela fosse...
Mas, ao vê-lo, ofuscou-me o sonho do seu olhar:
Jamais vi dois brilhantes tão belos, algodão doce!
A LUZ - que por ser divina é diáfana e abstrata -
do teu ser é o retrato do amor! Onírico arremate
deu-te vida. O seu encanto, bruma que arrebata,
atira-me à dulcífico abismo: mousse de chocolate!
DOS OLHOS MEUS enxergo teu presente idealizado.
Nada mais carece ser visto pois tu chegastes, assim.
O que nos trará o amanhã? O que legou o passado?
As flores do futuro serão douradas, como quindim!
E A LUZ DOS OLHOS TEUS a cintilar amor verdadeiro!
Abraça-me a ave da ternura, promessa maior não há.
É amor demais, é felicidade seres meu companheiro.
A Deus eu agradeço por tudo. Sorvete de maracujá!
RESOLVEM SE ENCONTRAR almas-gêmeas, fato estelar.
Há de se fazer juz ao imortal poeta e seu belo estribilho:
"Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar"
Só não é mais gostoso falar, do que comer... curau de milho!
(Carmen Cardin)
UMA VALSA EM TONS DE BLUES
UMA VALSA EM TONS DE BLUES
Teus olhos nos meus...
São liras do céu
Carícias do mel
Favores de Deus...
Meus olhos nos teus...
Têm gosto de mar
Sabor de luar
São Hera e Zeus...
Em nosso encontro
Não existe adeus:
Meus olhos veem nos teus
Teus olhos veem nos meus.
Dois espelhos sorrindo luz:
São reflexos de fantasia
Nosso aroma de poesia
Uma valsa em tons de blues.
(Cris Dakinis)
CANÇÃO DO AMOR QUE NÃO VEM
CANÇÃO DO AMOR QUE NÃO VEM
Mas escreve para essa menina
Em noite de luar e para ninguém
Diz ele: Estes teus olhos me iluminam
Grande paixão, insensatez
Menina das duas tranças, morena flor
Te peço em tom cortês
Para viver, comigo, esse grande amor
Quando a noite me entende
Em sonho, quando tu passas por mim
Ao abrir os olhos, contente
Um desalento sem fim
Você não estar aqui, não estou te vendo
Saudade de amar, saudade que dá
Que abrando te escrevendo
Repetindo na carta que sei que vou te amar
Assim que meus olhos puderem nos teus olhar
O meu abraço com o teu formar um corpo
As minhas mãos nas tuas entrelaçar
Poder sentir o teu perfume de novo
Ouvindo o canto de oxum e declamando Vinicius
Te peço em casamento e volto a morar perto
Ofereço melancia e coco verde, de início
E que se dane o resto!
(Carla Patricia de Brito)
Mas escreve para essa menina
Em noite de luar e para ninguém
Diz ele: Estes teus olhos me iluminam
Grande paixão, insensatez
Menina das duas tranças, morena flor
Te peço em tom cortês
Para viver, comigo, esse grande amor
Quando a noite me entende
Em sonho, quando tu passas por mim
Ao abrir os olhos, contente
Um desalento sem fim
Você não estar aqui, não estou te vendo
Saudade de amar, saudade que dá
Que abrando te escrevendo
Repetindo na carta que sei que vou te amar
Assim que meus olhos puderem nos teus olhar
O meu abraço com o teu formar um corpo
As minhas mãos nas tuas entrelaçar
Poder sentir o teu perfume de novo
Ouvindo o canto de oxum e declamando Vinicius
Te peço em casamento e volto a morar perto
Ofereço melancia e coco verde, de início
E que se dane o resto!
(Carla Patricia de Brito)
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
MENINA DOS OLHOS INCOMPREENDIDOS
MENINA DOS OLHOS INCOMPREENDIDOS
Olhos como o céu
Olhos como os seus
Em que paro e reparo
Olho o óleo dos seus olhos
Algo tão doce como algodão doce
Comum como um homem só
Um homem só
Não dois.
Em palavras mal ditas
E letras malditas
Não sei se te amo
Ou se temo
Mas preste atenção.
Pois muita gente não presta
Enquanto alguns pedem paz
Outros perdem a paciência
Agora falo claro de seus olhos claros
Olhos únicos como unicórnio ou beija flor
Que o fardo de não falar fique para os mortos
Pois cito seu nome, só pra falar de amor
Em apelos pelos versos
Sejam de lado ou de frente
Dizendo verdades ou heresias
Há quem ainda tente...
Decifrar a parte fácil da poesia
Mas novamente preste atenção
Pois muita gente não presta:
Não de comida aos macacos
Pise na grama
Só palavras não curam
Me ame se quiser
Sobreviva se puder
Morrer é fácil
Viver é difícil
Amor não é opção
Muita gente não presta
Será que alguém presta atenção?
Escrevo pra passar o tempo
Escrevo só por escrever
Escrevo sem saber
Escrevo...
Palavras que só eu sei ler.
(Arth Silva)
Olhos como o céu
Olhos como os seus
Em que paro e reparo
Olho o óleo dos seus olhos
Algo tão doce como algodão doce
Comum como um homem só
Um homem só
Não dois.
Em palavras mal ditas
E letras malditas
Não sei se te amo
Ou se temo
Mas preste atenção.
Pois muita gente não presta
Enquanto alguns pedem paz
Outros perdem a paciência
Agora falo claro de seus olhos claros
Olhos únicos como unicórnio ou beija flor
Que o fardo de não falar fique para os mortos
Pois cito seu nome, só pra falar de amor
Em apelos pelos versos
Sejam de lado ou de frente
Dizendo verdades ou heresias
Há quem ainda tente...
Decifrar a parte fácil da poesia
Mas novamente preste atenção
Pois muita gente não presta:
Não de comida aos macacos
Pise na grama
Só palavras não curam
Me ame se quiser
Sobreviva se puder
Morrer é fácil
Viver é difícil
Amor não é opção
Muita gente não presta
Será que alguém presta atenção?
Escrevo pra passar o tempo
Escrevo só por escrever
Escrevo sem saber
Escrevo...
Palavras que só eu sei ler.
(Arth Silva)
OLHAR
OLHAR
É no piscar do amor
Nesse singelo segundo – brevidade de escuridão
Que todas as visões
De uma vida inteira de olhares
Tornam todos os sentimentos visíveis – eternidade da iluminação
Como se a luz de nossos olhares
De olhos fechados
Iluminassem
Nossos abertos corações
(Andre kondo)
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS RESOLVEM SE ENCONTRAR...
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS RESOLVEM SE ENCONTRAR...
É o quando, da minha melhor sensação,
vai de realidade a emoção, num piscar!
Não se fala, tudo é só visto, visto de clarão incandescente
A prova dos sentidos, da absoluta ternura
A forma do absurdo
O que o coração escondia
Os olhos agora entregam, quando se pegam intactos
Silêncio! Fala, grita, escancara a garganta
Luz minha, luz tua, encontrou, virou uma!
O frio é só por dentro
Essas entradas são as melhores saídas
Multiplica-se agora, dividindo...
O chamado AMOR!
(Liliane Martins)
É o quando, da minha melhor sensação,
vai de realidade a emoção, num piscar!
Não se fala, tudo é só visto, visto de clarão incandescente
A prova dos sentidos, da absoluta ternura
A forma do absurdo
O que o coração escondia
Os olhos agora entregam, quando se pegam intactos
Silêncio! Fala, grita, escancara a garganta
Luz minha, luz tua, encontrou, virou uma!
O frio é só por dentro
Essas entradas são as melhores saídas
Multiplica-se agora, dividindo...
O chamado AMOR!
(Liliane Martins)
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS RESOLVEM SE ENCONTRAR...
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS RESOLVEM SE ENCONTRAR...
Vejo nítido vidrado o brilho do amar
Essa luz que dirige,
Luz que fixa a minha
No olhar sinto o inteiro do amor
Essa artífice janela ao interior teima em me fazer pular
Teu ver cúmplice, me segura
E o meu ver, por justo, retribui
Seguros estamos nas janelas da luz dos nossos olhos
Viciados, emanamo-nos amor
O restante dos sentimentos
Vira opção quase que esquecida
É amor demais...
Demais o bastante pra aclarar todo o resto
Demais pra transitar de lá pra cá, de cá pra lá, naturalmente!
Demais pra guiar o nosso olhar
E abrir as janelas e conduzir...
E ao chegar poder dizer seguro de si: encontrei!
(Murilo Melo)
Vejo nítido vidrado o brilho do amar
Essa luz que dirige,
Luz que fixa a minha
No olhar sinto o inteiro do amor
Essa artífice janela ao interior teima em me fazer pular
Teu ver cúmplice, me segura
E o meu ver, por justo, retribui
Seguros estamos nas janelas da luz dos nossos olhos
Viciados, emanamo-nos amor
O restante dos sentimentos
Vira opção quase que esquecida
É amor demais...
Demais o bastante pra aclarar todo o resto
Demais pra transitar de lá pra cá, de cá pra lá, naturalmente!
Demais pra guiar o nosso olhar
E abrir as janelas e conduzir...
E ao chegar poder dizer seguro de si: encontrei!
(Murilo Melo)
OLHOS QUE RESPONDEM
OLHOS QUE RESPONDEM
Se tu soubesses da grande importância
do teu olhar na minha direção,
tu me olharias, qual fosse a distância,
presenteando, assim, meu coração.
Acorrentando-me, sem relutância,
teus olhos lindos são minha prisão
e a ti revelo ter minh’alma em ânsia,
que brota em versos: forte inspiração.
Vou te escrevendo, então, tudo o que sinto,
pura afeição que é última, pressinto,
reconhecendo o tempo escasso, o fim...
Se nada peço e permaneces quieto,
se te perturbo com este meu afeto,
quando me olhas, tu me dizes: - “SIM”!
(Lucilia Barenco)
Se tu soubesses da grande importância
do teu olhar na minha direção,
tu me olharias, qual fosse a distância,
presenteando, assim, meu coração.
Acorrentando-me, sem relutância,
teus olhos lindos são minha prisão
e a ti revelo ter minh’alma em ânsia,
que brota em versos: forte inspiração.
Vou te escrevendo, então, tudo o que sinto,
pura afeição que é última, pressinto,
reconhecendo o tempo escasso, o fim...
Se nada peço e permaneces quieto,
se te perturbo com este meu afeto,
quando me olhas, tu me dizes: - “SIM”!
(Lucilia Barenco)
ENAMORADA PELO TEU OLHAR
ENAMORADA PELO TEU OLHAR
Numa noite de verão,
Tendo a lua como cenário,
Nossos olhares se cruzaram.
A luz dos olhos teus
Flertou com a menina dos olhos meus
O arrepio se fez presente,
O coração bateu mais forte,
E a alegria inundou-me de prazer.
Deixei fluir a energia que emanava desse olhar
Banhada por tanta luz
Acreditei que a sorte me favorecia
Mas o amor tem seus mistérios
Que a própria razão desconhece.
Sonhei que um simples olhar
Apagaria a ferida
De um antigo amor que não deu certo. Mas se de fato a luz do teu olhar
Resolve desse jeito me fitar
É sinal de que nem tudo está perdido
E a sorte está comigo.
Mas se a luz dos olhos meus,
Por medo da luz dos olhos teus,
Resolve se afastar
Meu amor, não duvide,
Hei de te encontrar!
Pela tua insistência, amor!
Vejo que a força do teu olhar
Tem o poder de me desnudar.
Preciso aprender a olhar mais fundo nos olhos teus
E enxergar que sempre vale à pena acreditar no amor.
(Ana Maria Pereira)
Numa noite de verão,
Tendo a lua como cenário,
Nossos olhares se cruzaram.
A luz dos olhos teus
Flertou com a menina dos olhos meus
O arrepio se fez presente,
O coração bateu mais forte,
E a alegria inundou-me de prazer.
Deixei fluir a energia que emanava desse olhar
Banhada por tanta luz
Acreditei que a sorte me favorecia
Mas o amor tem seus mistérios
Que a própria razão desconhece.
Sonhei que um simples olhar
Apagaria a ferida
De um antigo amor que não deu certo. Mas se de fato a luz do teu olhar
Resolve desse jeito me fitar
É sinal de que nem tudo está perdido
E a sorte está comigo.
Mas se a luz dos olhos meus,
Por medo da luz dos olhos teus,
Resolve se afastar
Meu amor, não duvide,
Hei de te encontrar!
Pela tua insistência, amor!
Vejo que a força do teu olhar
Tem o poder de me desnudar.
Preciso aprender a olhar mais fundo nos olhos teus
E enxergar que sempre vale à pena acreditar no amor.
(Ana Maria Pereira)
DO QUE ME LEMBRO...
DO QUE ME LEMBRO...
(além do “poetinha”)
Sei que dias tristes foram muitos
mas nada sei dos dias tristes
porque vivi um dia de enlevo...
é deste que me lembro!
Sei que noites vazias foram muitas
mas nada sei das noites vazias
porque tive uma noite de ternura...
é desta que me lembro!
Sei que amores efêmeros foram muitos
mas nada sei dos amores efêmeros
porque provei de um amor na plenitude...
é deste que me lembro!
Sei que olhares sombrios foram muitos
mas nada sei dos olhares sombrios
porque encontrei a luz dos olhos teus...
é dela que me lembro!
(Conrado Amstalden)
(além do “poetinha”)
Sei que dias tristes foram muitos
mas nada sei dos dias tristes
porque vivi um dia de enlevo...
é deste que me lembro!
Sei que noites vazias foram muitas
mas nada sei das noites vazias
porque tive uma noite de ternura...
é desta que me lembro!
Sei que amores efêmeros foram muitos
mas nada sei dos amores efêmeros
porque provei de um amor na plenitude...
é deste que me lembro!
Sei que olhares sombrios foram muitos
mas nada sei dos olhares sombrios
porque encontrei a luz dos olhos teus...
é dela que me lembro!
(Conrado Amstalden)
SE FINDO FOGO FAZ FRIO
SE FINDO FOGO FAZ FRIO
(que frio que me dá)
quando vejo no olhar da lua
o brilho da íris cheia refletida
no mar de cílios negros me perco
e nas lágrimas dos nossos beijos
me acho perdida
ao ouvir o crepitar dos desejos
à meia luz, no quarto, nos seios
da face rubra dos tintos vinhos,
vou despida na taça, espelho,
me sinto sorvida
reverbera da pupila acesa
o som dos afagos e hálitos se
os olhos nos olhos desabam
as chamas de velas amadas
me faço flambada
(me sinto incendiar)
(Rômulo César)
(que frio que me dá)
quando vejo no olhar da lua
o brilho da íris cheia refletida
no mar de cílios negros me perco
e nas lágrimas dos nossos beijos
me acho perdida
ao ouvir o crepitar dos desejos
à meia luz, no quarto, nos seios
da face rubra dos tintos vinhos,
vou despida na taça, espelho,
me sinto sorvida
reverbera da pupila acesa
o som dos afagos e hálitos se
os olhos nos olhos desabam
as chamas de velas amadas
me faço flambada
(me sinto incendiar)
(Rômulo César)
ENCONTRO DOS DEUSES
ENCONTRO DOS DEUSES
A luz dos olhos meus
Quando se encontra com a dos teus
Brilham fantasias
Dissolvem-se medos
Faíscam desejos
Brindam Poesia
Eros e Afrodite
Furtam-se
Dos dedos de Dionísio
Sonham despertos
Os desertos
Recôndidos do Deusamor
Ferve(m) nas veias
Vermelho-quente
Sangue vivo
E dos olhos o brilho
Fagulha fogos
de artifício
o brilho rebrilha agonias
não resiste, aceita solene
dos deusesamores o doce convite
(Jussára Godinho)
A luz dos olhos meus
Quando se encontra com a dos teus
Brilham fantasias
Dissolvem-se medos
Faíscam desejos
Brindam Poesia
Eros e Afrodite
Furtam-se
Dos dedos de Dionísio
Sonham despertos
Os desertos
Recôndidos do Deusamor
Ferve(m) nas veias
Vermelho-quente
Sangue vivo
E dos olhos o brilho
Fagulha fogos
de artifício
o brilho rebrilha agonias
não resiste, aceita solene
dos deusesamores o doce convite
(Jussára Godinho)
DI_AMANTE
DI_AMANTE
Não pela polidez dos olhos teus
mas pela força bruta que ficou cravada
é que permito,
embaço
e risco o vidro
...em silêncio e
no escuro
escondido...
E deixo, para você, este brilho diamante
(Michele Macedo Moraes)
Não pela polidez dos olhos teus
mas pela força bruta que ficou cravada
é que permito,
embaço
e risco o vidro
...em silêncio e
no escuro
escondido...
E deixo, para você, este brilho diamante
(Michele Macedo Moraes)
PRIVAR- ME DESENCANTO
PRIVAR- ME DESENCANTO
Era tão importante você em mim,
Apenas em mim você vai embora
Somente tu que esperei, me deixou sozinho,
Eu precisei de ti,
Vou embora, o meu desencanto.
Sombras levando me pra longe,
Carvalhos sobre a lua
Teus braços eu a pensar
Segure minhas mãos gélidas,
Meu acalento.
Reviva meu viver da solidão
E cale os rumores, o mundo que vivo só.
Foi muito tempo meu ser,
Sofrido em cantos tristes mais em mim
Mais em mim privar me o corpo.
A minha aliança trespassando meus braços
E teus ombros fardados a me encorajar.
O sol está brilhando lá fora
Seu refúgio, meus tristes ombros.
Repara meu angustiado olhar
Pareces te ó vampiro, morder me os pulsos
Seu barbear.
(Alex José dos Anjos)
Era tão importante você em mim,
Apenas em mim você vai embora
Somente tu que esperei, me deixou sozinho,
Eu precisei de ti,
Vou embora, o meu desencanto.
Sombras levando me pra longe,
Carvalhos sobre a lua
Teus braços eu a pensar
Segure minhas mãos gélidas,
Meu acalento.
Reviva meu viver da solidão
E cale os rumores, o mundo que vivo só.
Foi muito tempo meu ser,
Sofrido em cantos tristes mais em mim
Mais em mim privar me o corpo.
A minha aliança trespassando meus braços
E teus ombros fardados a me encorajar.
O sol está brilhando lá fora
Seu refúgio, meus tristes ombros.
Repara meu angustiado olhar
Pareces te ó vampiro, morder me os pulsos
Seu barbear.
(Alex José dos Anjos)
Para Vinícius de Moraes
Para Vinícius de Moraes
Passam-se os anos
E continua vivo o esteta.
Amores, desilusões, desenganos
São rimas, nos versos do poeta.
Das letras, a poesia
Dos amores, o tema
Das noites, a boemia
Dos lugares, Ipanema.
Pela vida bem viveu
Descreveu com simplicidade
O mundo que era seu
Encantando o mundo de verdade.
É, "Vinícius é plural"
Como alguém já havia dito
E como foi natural
Ao deixar o amor descrito.
Sua ausência física é sentida
Por todos que amam a arte
Mas seus versos, por si, têm vida
E trazem-no em toda parte.
A luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Brilham em efusiva alegria
Ao homenagearmos Vinícius e sua poesia.
Como diz a canção
Que a ele sempre lembrará
Dos poetas, emoção:
"Vini, meu velho, saravá!"
(Rogério Vinicius Borges)
Passam-se os anos
E continua vivo o esteta.
Amores, desilusões, desenganos
São rimas, nos versos do poeta.
Das letras, a poesia
Dos amores, o tema
Das noites, a boemia
Dos lugares, Ipanema.
Pela vida bem viveu
Descreveu com simplicidade
O mundo que era seu
Encantando o mundo de verdade.
É, "Vinícius é plural"
Como alguém já havia dito
E como foi natural
Ao deixar o amor descrito.
Sua ausência física é sentida
Por todos que amam a arte
Mas seus versos, por si, têm vida
E trazem-no em toda parte.
A luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Brilham em efusiva alegria
Ao homenagearmos Vinícius e sua poesia.
Como diz a canção
Que a ele sempre lembrará
Dos poetas, emoção:
"Vini, meu velho, saravá!"
(Rogério Vinicius Borges)
AMOR DE POETINHA
AMOR DE POETINHA
― Menino Vinicius,
Por que a pressa?
Aonde vais?
― Com licença, meu senhor,
Vou atrás do grande Amor.
― E quem é essa,
Cuja magia te seduz,
Não permitindo esperar?
― Ah, ela é dona de uma luz
Que me faz incendiar.
O seu nome é Poesia
E cativou-me com um olhar.
(Edweine Loureiro da Silva)
― Menino Vinicius,
Por que a pressa?
Aonde vais?
― Com licença, meu senhor,
Vou atrás do grande Amor.
― E quem é essa,
Cuja magia te seduz,
Não permitindo esperar?
― Ah, ela é dona de uma luz
Que me faz incendiar.
O seu nome é Poesia
E cativou-me com um olhar.
(Edweine Loureiro da Silva)
O JEITO DA POESIA
O JEITO DA POESIA
Olha para a fonte
e bebe do seu pensar
Fala de dentro pra fora
do amor, da dor e do prazer
Enxuga as lágrimas em sorrisos abertos
Que voam livres nos espaços breves
De suspiros que trazem saudades
Na brevidade do encanto que pode enganar
Como um elixir que não embriaga, mas extasia
Que bebo sonhando quando me vejo aquecido
Por mãos que se unen a me guiar
Com caricias nos labirintos e abismos do encantamento teu
Pensamentos iguais a mãos que se unem
E dão sustento ao que tento praticar
Por amor eterno amor, como é bom imaginar-te
Amiga
(Paulo Roberto Giolli)
Olha para a fonte
e bebe do seu pensar
Fala de dentro pra fora
do amor, da dor e do prazer
Enxuga as lágrimas em sorrisos abertos
Que voam livres nos espaços breves
De suspiros que trazem saudades
Na brevidade do encanto que pode enganar
Como um elixir que não embriaga, mas extasia
Que bebo sonhando quando me vejo aquecido
Por mãos que se unen a me guiar
Com caricias nos labirintos e abismos do encantamento teu
Pensamentos iguais a mãos que se unem
E dão sustento ao que tento praticar
Por amor eterno amor, como é bom imaginar-te
Amiga
(Paulo Roberto Giolli)
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
O OMBRO
O OMBRO
Não fica assim.
Quero sim pegar em tuas mãos.
Só um pouco. Sou louco ?
Desejo que nossos corações pulsem na mesma direção.
Viemos de caminhos distintos
vinho branco em taça de tinto, plebeu em jantar à luz de vela
e tu, tão bela, no baile sem fim a girar, a girar, a girar...
Por isso que não quero que acabemos assim.
Tenha calma. Escuta-me.
Dei minha alma; sei que errei.
Pulsei minhas veias sob tua pele e como pulsei.
Deveria apenas entregar meu ombro a ti
para que pudesse sonhar, chorar, espernear, se libertar de ti, de mim, de nós.
Escuto muitas vezes apenas minha voz
sob o mesmo teto, sentados em sofás opostos.
Como intenção de afeto estou disposto
a esquecer nossos defeitos desconsiderações traições.
Reflita: conflitos sempre existirão.
Admita: somos cúmplices em nossa relação.
Turbilhão de carinhos, anseios, realizações e devaneios.
Quer me condenar pela luz dos olhos meus ?
Permito.
Permita então que mergulhe na luz dos olhos teus.
Mesmo que nunca se encontrem dentro do abismo do oceano
com o passar da maré, dos anos, trocando rimas, palavras e versos
em vão.
Mesmo que sejamos feixes paralelos na imensidão de luzes no universo
Enquanto dure.
(Paulo Mauá)
Não fica assim.
Quero sim pegar em tuas mãos.
Só um pouco. Sou louco ?
Desejo que nossos corações pulsem na mesma direção.
Viemos de caminhos distintos
vinho branco em taça de tinto, plebeu em jantar à luz de vela
e tu, tão bela, no baile sem fim a girar, a girar, a girar...
Por isso que não quero que acabemos assim.
Tenha calma. Escuta-me.
Dei minha alma; sei que errei.
Pulsei minhas veias sob tua pele e como pulsei.
Deveria apenas entregar meu ombro a ti
para que pudesse sonhar, chorar, espernear, se libertar de ti, de mim, de nós.
Escuto muitas vezes apenas minha voz
sob o mesmo teto, sentados em sofás opostos.
Como intenção de afeto estou disposto
a esquecer nossos defeitos desconsiderações traições.
Reflita: conflitos sempre existirão.
Admita: somos cúmplices em nossa relação.
Turbilhão de carinhos, anseios, realizações e devaneios.
Quer me condenar pela luz dos olhos meus ?
Permito.
Permita então que mergulhe na luz dos olhos teus.
Mesmo que nunca se encontrem dentro do abismo do oceano
com o passar da maré, dos anos, trocando rimas, palavras e versos
em vão.
Mesmo que sejamos feixes paralelos na imensidão de luzes no universo
Enquanto dure.
(Paulo Mauá)
OLHOS DE LUZ
OLHOS DE LUZ.
É pela luz dos meus olhos,
Que vejo o reluzir do teu olhar,
Que bom meu Deus eu posso sonhar,
Pois encontrei um intimo amor,
E é quando começo a me arrepiar,
Porque sei que receberei calor,
Mas então vens provocante,
Cheia de uma presença marcante,
Como labaredas incandescentes,
Seus olhos sempre estão contentes,
Está sempre presente em espírito,
Então a ínfimo amor faço um Inquérito,
Pois nada é pequeno em ti,
Com tanta luz não posso me desesperar,
Mas sei com certeza que quero te amar,
A luz dos teus olhos me promove paz,
Um frio que dá, mas amor também me traz,
Reflexo pela luz aos meus olhos também faz.
(Paulo Henrique Fernandez)
É pela luz dos meus olhos,
Que vejo o reluzir do teu olhar,
Que bom meu Deus eu posso sonhar,
Pois encontrei um intimo amor,
E é quando começo a me arrepiar,
Porque sei que receberei calor,
Mas então vens provocante,
Cheia de uma presença marcante,
Como labaredas incandescentes,
Seus olhos sempre estão contentes,
Está sempre presente em espírito,
Então a ínfimo amor faço um Inquérito,
Pois nada é pequeno em ti,
Com tanta luz não posso me desesperar,
Mas sei com certeza que quero te amar,
A luz dos teus olhos me promove paz,
Um frio que dá, mas amor também me traz,
Reflexo pela luz aos meus olhos também faz.
(Paulo Henrique Fernandez)
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
PREÇO DA SOLIDÃO
PREÇO DA SOLIDÃO.
A solidão nos dá medo,
Medo de não ter ninguém;
A solidão nos da dor,
Dor de não ter o que nunca
Conquistou;
A solidão nos trás,
Trás indignação por
Não conseguir o que
Queremos;
A solidão nos mostra,
Mostra como é difícil
Viver em um mundo
Sem alguém ao seu lado.
(André Luiz Moura de Lima)
A solidão nos dá medo,
Medo de não ter ninguém;
A solidão nos da dor,
Dor de não ter o que nunca
Conquistou;
A solidão nos trás,
Trás indignação por
Não conseguir o que
Queremos;
A solidão nos mostra,
Mostra como é difícil
Viver em um mundo
Sem alguém ao seu lado.
(André Luiz Moura de Lima)
ESMERALDA, UMA ESMERALDA
ESMERALDA, UMA ESMERALDA.
Esmeralda, os olhos teus
Com o mel dos meus.
No ouro e no favo
Me afago...
Aquecendo-me
No fogo seu...
Inerentes, eternamente!
Reluzentes, brilhantes...
Dê-se louvor!
A quem sobrevive
Expelindo amor!
(Edilson Leão)
Esmeralda, os olhos teus
Com o mel dos meus.
No ouro e no favo
Me afago...
Aquecendo-me
No fogo seu...
Inerentes, eternamente!
Reluzentes, brilhantes...
Dê-se louvor!
A quem sobrevive
Expelindo amor!
(Edilson Leão)
ELETRICISMO
ELETRICISMO
Abandonei a caixa de ferramentas
E, com ela, alicate, chave de fenda,
Cabos, extensões ou benjamins.
Venha, beija-me assim.
Abandonei também
Multímetro, amperímetro,
Voltímetro, wattímetro.
Veja, sinta com o pulsímetro!
Envolve todo o meu perímetro,
Milímetro por centímetro.
Aprovado até pelo Inmetro!
Não preciso instalar disjuntor, interruptor,
Nem conectar fios
Ou acionar a tecla da tomada.
Energia radiante, acumulada.
Para acender a luz do meu olhar,
E de todos os meus outros cômodos,
Basta simplesmente
Os seus olhos os meus encontrar.
Que corrente, que tensão,
Que potência luminosa!
Acende tudo em mim,
Reacende até o coração.
(Geraldo Trombin)
Abandonei a caixa de ferramentas
E, com ela, alicate, chave de fenda,
Cabos, extensões ou benjamins.
Venha, beija-me assim.
Abandonei também
Multímetro, amperímetro,
Voltímetro, wattímetro.
Veja, sinta com o pulsímetro!
Envolve todo o meu perímetro,
Milímetro por centímetro.
Aprovado até pelo Inmetro!
Não preciso instalar disjuntor, interruptor,
Nem conectar fios
Ou acionar a tecla da tomada.
Energia radiante, acumulada.
Para acender a luz do meu olhar,
E de todos os meus outros cômodos,
Basta simplesmente
Os seus olhos os meus encontrar.
Que corrente, que tensão,
Que potência luminosa!
Acende tudo em mim,
Reacende até o coração.
(Geraldo Trombin)
SEU OLHAR
SEU OLHAR
Esse seu olhar
Que me faz te enxergar
E cada vez mais te amar
Me conquista, me alucina
Seu jeito de menina
Me alegra, me ilumina.
Seu olhar acastanhado
Me faz sorrir
Me deixa apaixonado
Deixa-me emocionado
Pois seu olhar
Também maduro e assentado
Me transmite o seu amor.
Sua linda energia
Me fascinando a cada dia
Seu olho no meu olho
Nossa janela da alma
Que me une para sempre a você
Quando a luz dos meus olhos
Se unem aos seus
E resolvem se encontrar, se amar...
(Marcelo de Oliveira Souza)
Esse seu olhar
Que me faz te enxergar
E cada vez mais te amar
Me conquista, me alucina
Seu jeito de menina
Me alegra, me ilumina.
Seu olhar acastanhado
Me faz sorrir
Me deixa apaixonado
Deixa-me emocionado
Pois seu olhar
Também maduro e assentado
Me transmite o seu amor.
Sua linda energia
Me fascinando a cada dia
Seu olho no meu olho
Nossa janela da alma
Que me une para sempre a você
Quando a luz dos meus olhos
Se unem aos seus
E resolvem se encontrar, se amar...
(Marcelo de Oliveira Souza)
SONETO QUE SIGILO
SONETO QUE SIGILO
Olhar tal o teu faz-me emudecer,
Cerra minha boca, encerra essa prece.
Que diriam os olhos teus se houvesse
Frase muda quão lindo alvorecer?
Pureza astral em olhos de embeber –
Lindo senhor de semblante celeste
Abate estrelas na luz que amanheces,
Flor que é mais gentil tal próprio buquê!
Cintilas nobre senhor que vigilo
Enquanto se afoga palavra inerte,
Descanso meu soneto que sigilo –
Se calar-me, então, é modo de dizer-te,
Solitário a contemplar, silencio...
Quero que ouças o gritar de meu flerte!
(Alex Fabiano Cortilio)
Olhar tal o teu faz-me emudecer,
Cerra minha boca, encerra essa prece.
Que diriam os olhos teus se houvesse
Frase muda quão lindo alvorecer?
Pureza astral em olhos de embeber –
Lindo senhor de semblante celeste
Abate estrelas na luz que amanheces,
Flor que é mais gentil tal próprio buquê!
Cintilas nobre senhor que vigilo
Enquanto se afoga palavra inerte,
Descanso meu soneto que sigilo –
Se calar-me, então, é modo de dizer-te,
Solitário a contemplar, silencio...
Quero que ouças o gritar de meu flerte!
(Alex Fabiano Cortilio)
LITTLE PRECIOUS GIRL (GAROTINHA)
LITTLE PRECIOUS GIRL
(garotinha)
morena
como os pingos da chuva
cabelos castanho-escuros
boquinha de lábios carnudos
precocezinha também
nisso e na arte da escrita
os textos que dela provém
não trazem os subterfúgios
que aos adultos convém
seus olhos acesos, miúdos
me olham e me beijam, porém
me falam de alguns absurdos
que me conduzem pro além
além de mim mesmo, do mundo
além da emoção, da paixão,
além de dizer que, meu bem,
você é a doce Belalu
e a réplica ainda me VEM
porém, não mais a little girl
mas a total woman ou quem
vai me carregar em seus braços
como se eu fosse um neném
ou como se eu fosse o brinquedo
que a Belalu diz que não tem
(Aluizio Moraes de Rezende)
(garotinha)
morena
como os pingos da chuva
cabelos castanho-escuros
boquinha de lábios carnudos
precocezinha também
nisso e na arte da escrita
os textos que dela provém
não trazem os subterfúgios
que aos adultos convém
seus olhos acesos, miúdos
me olham e me beijam, porém
me falam de alguns absurdos
que me conduzem pro além
além de mim mesmo, do mundo
além da emoção, da paixão,
além de dizer que, meu bem,
você é a doce Belalu
e a réplica ainda me VEM
porém, não mais a little girl
mas a total woman ou quem
vai me carregar em seus braços
como se eu fosse um neném
ou como se eu fosse o brinquedo
que a Belalu diz que não tem
(Aluizio Moraes de Rezende)
MEUS OLHOS
MEUS OLHOS
Uma combinação perfeita
E o mundo revela mais um segredo.
Volta tudo a ser superado
E a beleza me escorre pelo olhos.
Nem sei o que fazer com ela
Minha parte humana se massacra por seus limites
E só há lugar para o divino.
E volto a saber
Que é inútil explicações
Volto a saber que palavras
São tão meninas!
E que a beleza escorre pelos olhos.
Volto a saber que nada além dos meus olhos
E meus ouvidos me farão realizada.
E não importa as tão meninas opiniões.
Toda a beleza do mundo esta comigo,
Diante de mim,
No recluso de minha solidão
Numa combinação perfeita.
E eu nem sei o que fazer
Eu só sei sentir
E não sei onde isto me levará
Mas eu agora nem quero chegar a lugar algum,
Eu só preciso ficar aqui
A apreciar, o mundo que parece me servir
Extasiada!
Meu olhos vêem a música
E toda a poesia do mundo.
Lá estar o amor,
mas esta palavra é tímida
diante do que vêem meus olhos.
O brilho que canta imóvel!
Para onde com tudo isto?
Encerro com pretensões
E volto a sentir
Os olhos que já se foram!
(Bárbara Soares Pinheiro Souza)
Uma combinação perfeita
E o mundo revela mais um segredo.
Volta tudo a ser superado
E a beleza me escorre pelo olhos.
Nem sei o que fazer com ela
Minha parte humana se massacra por seus limites
E só há lugar para o divino.
E volto a saber
Que é inútil explicações
Volto a saber que palavras
São tão meninas!
E que a beleza escorre pelos olhos.
Volto a saber que nada além dos meus olhos
E meus ouvidos me farão realizada.
E não importa as tão meninas opiniões.
Toda a beleza do mundo esta comigo,
Diante de mim,
No recluso de minha solidão
Numa combinação perfeita.
E eu nem sei o que fazer
Eu só sei sentir
E não sei onde isto me levará
Mas eu agora nem quero chegar a lugar algum,
Eu só preciso ficar aqui
A apreciar, o mundo que parece me servir
Extasiada!
Meu olhos vêem a música
E toda a poesia do mundo.
Lá estar o amor,
mas esta palavra é tímida
diante do que vêem meus olhos.
O brilho que canta imóvel!
Para onde com tudo isto?
Encerro com pretensões
E volto a sentir
Os olhos que já se foram!
(Bárbara Soares Pinheiro Souza)
AMOR DEMAIS
AMOR DEMAIS
por um instante
minhas pernas tremem
perdem as forças
meus olhos turvam
toda luz se apaga
e eu desabo
para no instante seguinte
meu céu encher-se de estrelas
faíscas
raios
fogos de artifício...
por quê?
como?
quando?
- vocês hão de perguntar-
quando a luz dos olhos meus
e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar...
(Angela Maria Carrocino)
por um instante
minhas pernas tremem
perdem as forças
meus olhos turvam
toda luz se apaga
e eu desabo
para no instante seguinte
meu céu encher-se de estrelas
faíscas
raios
fogos de artifício...
por quê?
como?
quando?
- vocês hão de perguntar-
quando a luz dos olhos meus
e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar...
(Angela Maria Carrocino)
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
O BRILHO DOS SEUS OLHOS
Os meus olhos
Tristes estavam
Porque a solidão
No meu coração morava.
Mas, certo dia,
Os meus olhos
Encontraram os teus
Que também
Outros olhos procuravam.
Os olhos meus
Alegraram-se
Visivelmente,
Porque encontraram
Os teus ...
Naquele momento
O brilho dos olhos teus
Tornou-se mais ofuscante,
Brilhante...
Radiante!
E com os olhares
Nossos seres
Se encontraram.
Nossos corpos se tocaram,
E se enamoraram.
Os olhos meus
Nunca mais se desviaram
Da luz dos olhos teus.
E o meu coração
Encheu-se de paixão.
Os nossos olhos...
Brilham e se admiram.
Nossos lábios se tocam,
Nossos corpos se abraçam,
Nossas vidas se completam.
A luz dos teus olhos
Foi o caminho
Que os meus olhos seguiram
E encontraram os seus.
E tudo por o amor!
(Ruth Hellmann)
Tristes estavam
Porque a solidão
No meu coração morava.
Mas, certo dia,
Os meus olhos
Encontraram os teus
Que também
Outros olhos procuravam.
Os olhos meus
Alegraram-se
Visivelmente,
Porque encontraram
Os teus ...
Naquele momento
O brilho dos olhos teus
Tornou-se mais ofuscante,
Brilhante...
Radiante!
E com os olhares
Nossos seres
Se encontraram.
Nossos corpos se tocaram,
E se enamoraram.
Os olhos meus
Nunca mais se desviaram
Da luz dos olhos teus.
E o meu coração
Encheu-se de paixão.
Os nossos olhos...
Brilham e se admiram.
Nossos lábios se tocam,
Nossos corpos se abraçam,
Nossas vidas se completam.
A luz dos teus olhos
Foi o caminho
Que os meus olhos seguiram
E encontraram os seus.
E tudo por o amor!
(Ruth Hellmann)
EU TE AMO TANTO
Eu te amo tanto!
Sem ti, não sobrevivo...
Cada dia sem te ver
torna-se uma página virada,
totalmente em branco,
nos capítulos da minha vida...
A esperança me invade a alma,
ao te encontrar,
quando nosso olhar se entrecruza...
Vislumbro o dia
em que teus lábios pronunciarão
as palavras doces
dos parágrafos mais felizes –
o happy end – do capítulo final,
de concretização do romance,
já iniciado
(pelo menos, por mim),
porém,
ainda, inacabado...
(Angela Guerra)
Sem ti, não sobrevivo...
Cada dia sem te ver
torna-se uma página virada,
totalmente em branco,
nos capítulos da minha vida...
A esperança me invade a alma,
ao te encontrar,
quando nosso olhar se entrecruza...
Vislumbro o dia
em que teus lábios pronunciarão
as palavras doces
dos parágrafos mais felizes –
o happy end – do capítulo final,
de concretização do romance,
já iniciado
(pelo menos, por mim),
porém,
ainda, inacabado...
(Angela Guerra)
SETEMBRO NEGRO
SETEMBRO NEGRO
Rompia o céu à chuva cinza
Pretejando a alva alma
Cambaleando ia o pobre nu andando
Sem fala, afobado, porém com calma.
Os granizos negros quebravam os vidros
E as aves se precipitavam
Então, houve o medo do amanhã.
A esperança se prostituiu com a vergonha
E o corcunda sangrou solitário na calçada
Misturando maquiagem com a cinza chuva
E tudo se resumiu em gargalhadas.
Tempestuoso era o vento daquele mês
Que abalava a casa mal feita
A xepa podre dada na feira
Que o corcunda saboreava a beira.
Era setembro negro
Negro setembro
Cruzando o caminho da cruz
Finalmente morto, ele pode ver a luz.
Então Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus resolvem se encontrar
Tive a certeza de estar no céu.
(Guido Campos)
Rompia o céu à chuva cinza
Pretejando a alva alma
Cambaleando ia o pobre nu andando
Sem fala, afobado, porém com calma.
Os granizos negros quebravam os vidros
E as aves se precipitavam
Então, houve o medo do amanhã.
A esperança se prostituiu com a vergonha
E o corcunda sangrou solitário na calçada
Misturando maquiagem com a cinza chuva
E tudo se resumiu em gargalhadas.
Tempestuoso era o vento daquele mês
Que abalava a casa mal feita
A xepa podre dada na feira
Que o corcunda saboreava a beira.
Era setembro negro
Negro setembro
Cruzando o caminho da cruz
Finalmente morto, ele pode ver a luz.
Então Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus resolvem se encontrar
Tive a certeza de estar no céu.
(Guido Campos)
MEU AMOR
MEU AMOR
Você é minha paixão.
Você é minha cara metade.
Você é muito doce.
Você é muito linda.
Você é minha paixão
de coco bem docinho
e bem divertido
e muito feliz.
Você é minha metade do meu coração.
Você conseguiu me conquistar
que tava faltando por dentro
de mim e da minha vida
Você é muito doce.
Muito educado e muito
meiga você é completa
em tudo 100% doce.
Você é muito linda
bonito sem palavras
Fala mal de você por que eu
te amo muito.
(Bruno Palhano)
Você é minha paixão.
Você é minha cara metade.
Você é muito doce.
Você é muito linda.
Você é minha paixão
de coco bem docinho
e bem divertido
e muito feliz.
Você é minha metade do meu coração.
Você conseguiu me conquistar
que tava faltando por dentro
de mim e da minha vida
Você é muito doce.
Muito educado e muito
meiga você é completa
em tudo 100% doce.
Você é muito linda
bonito sem palavras
Fala mal de você por que eu
te amo muito.
(Bruno Palhano)
LITTLE PRECIOUS GIRL (GAROTINHA)
LITTLE PRECIOUS GIRL
(garotinha)
morena
como os pingos da chuva
cabelos castanho-escuros
boquinha de lábios carnudos
precocezinha também
nisso e na arte da escrita
os textos que dela provém
não trazem os subterfúgios
que aos adultos convém
seus olhos acesos, miúdos
me olham e me beijam, porém
me falam de alguns absurdos
que me conduzem pro além
além de mim mesmo, do mundo
além da emoção, da paixão,
além de dizer que, meu bem,
você é a doce Belalu
e a réplica ainda me VEM
porém, não mais a little girl
mas a total woman ou quem
vai me carregar em seus braços
como se eu fosse um neném
ou como se eu fosse o brinquedo
que a Belalu diz que não tem
(Aluizio Moraes de Rezende)
(garotinha)
morena
como os pingos da chuva
cabelos castanho-escuros
boquinha de lábios carnudos
precocezinha também
nisso e na arte da escrita
os textos que dela provém
não trazem os subterfúgios
que aos adultos convém
seus olhos acesos, miúdos
me olham e me beijam, porém
me falam de alguns absurdos
que me conduzem pro além
além de mim mesmo, do mundo
além da emoção, da paixão,
além de dizer que, meu bem,
você é a doce Belalu
e a réplica ainda me VEM
porém, não mais a little girl
mas a total woman ou quem
vai me carregar em seus braços
como se eu fosse um neném
ou como se eu fosse o brinquedo
que a Belalu diz que não tem
(Aluizio Moraes de Rezende)
terça-feira, 13 de setembro de 2011
4º SERENATA
4º SERENATA
Fiz muitas serenatas
Acompanhei violão
Nas belas madrugadas
Mostrei minha paixão
Amada acordei
Com musica cantada
Pelo seu nome chamei
Ver se acordada
A voz do seresteiro
Saia com emoção
O meu amor primeiro
Ouvindo silenciosa
Depois estendeu a mão
Para pegar uma rosa
Fiz muitas serenatas
Acompanhei violão
Nas belas madrugadas
Mostrei minha paixão
Amada acordei
Com musica cantada
Pelo seu nome chamei
Ver se acordada
A voz do seresteiro
Saia com emoção
O meu amor primeiro
Ouvindo silenciosa
Depois estendeu a mão
Para pegar uma rosa
(Cosme Ernani)
MEU QUERUBIM
Meu querubim....
Eu sei que a distância;
E somente a distância;
Entre nós tem que morar;
Contudo...
Quando a luz dos olhos meus;
E a luz dos teus;
Resolvem se encontrar;
O instante vem repousar;
O instante vem repousar;
E sobre os medos meus;
Eu não resisto ao teu olhar.
Sim, eu não resisto;
A candura de teu silêncio.
Eu não resisto;
A abraçar-te com meus olhos.
Eu não resisto;
A tocar-te com meu suspiro.
Eu não resisto;
A iluminar-me com tuas palavras.
E eu não resisto;
Eu não resisto;
Pois...
Quando a luz dos olhos meus;
E a luz dos olhos teus;
Resolvem se encontrar...
Eu não resisto;
Eu não resisto;
Em te amar.
(Denise Mendes Gil)
Eu sei que a distância;
E somente a distância;
Entre nós tem que morar;
Contudo...
Quando a luz dos olhos meus;
E a luz dos teus;
Resolvem se encontrar;
O instante vem repousar;
O instante vem repousar;
E sobre os medos meus;
Eu não resisto ao teu olhar.
Sim, eu não resisto;
A candura de teu silêncio.
Eu não resisto;
A abraçar-te com meus olhos.
Eu não resisto;
A tocar-te com meu suspiro.
Eu não resisto;
A iluminar-me com tuas palavras.
E eu não resisto;
Eu não resisto;
Pois...
Quando a luz dos olhos meus;
E a luz dos olhos teus;
Resolvem se encontrar...
Eu não resisto;
Eu não resisto;
Em te amar.
(Denise Mendes Gil)
NA ILUSÃO DOS TEUS OLHOS
Na ilusão dos teus olhos,
eu enxergo o que eu nao posso ver,
e sinto as minhas vontades,
sumirem na retina da solidão
A mais pura água dos rios iluminam a minha fronte,
na estrada dessa minha jornada,
eu vislumbro sua celeste visão
As correntezas levam os desejos,
eu encontro nas suas formas,
o imperativo do meu eu,
e na minha oração,
a sua imensidão
Quem dera eu na vida,
um dia ter no meu coração,
um respingo de luz guardado,
uma lágrima de sua emoção
No íntimo dos meus sonhos,
atravesso os mais lindos campos,
eu percebo a sua presença,
o que aumenta a sofreguidão
Dos teus olhos surgem,
as lagrimas escondidas no tempo,
elam estão aí, na sua face,
e já é o refexo da minha imersão.
Já não há mais tempo a viver,
já escuto os últimos suspiros,
os seus olhos úmidos,
a presenciar o meu morrer.
(Emerson Ferronato)
eu enxergo o que eu nao posso ver,
e sinto as minhas vontades,
sumirem na retina da solidão
A mais pura água dos rios iluminam a minha fronte,
na estrada dessa minha jornada,
eu vislumbro sua celeste visão
As correntezas levam os desejos,
eu encontro nas suas formas,
o imperativo do meu eu,
e na minha oração,
a sua imensidão
Quem dera eu na vida,
um dia ter no meu coração,
um respingo de luz guardado,
uma lágrima de sua emoção
No íntimo dos meus sonhos,
atravesso os mais lindos campos,
eu percebo a sua presença,
o que aumenta a sofreguidão
Dos teus olhos surgem,
as lagrimas escondidas no tempo,
elam estão aí, na sua face,
e já é o refexo da minha imersão.
Já não há mais tempo a viver,
já escuto os últimos suspiros,
os seus olhos úmidos,
a presenciar o meu morrer.
(Emerson Ferronato)
O LUAR
O LUAR
Numa noite de luar
Você eu encontrei
Meus olhos em seu olhar
E aí me apaixonei
Nesta noite de luar
Você me despresou
Meus olhos olharam o chão
Isso não podia ser amor
Naquela noite de luar
Olhando para a lua chorei
Você se aproximou de mim
Então te abracei
Hoje a noite não tem luar
Você em outra direção partiu
Meus olhos fingem te esquecer
Mas anseiam seu caminho seguir.
(Nina Barroso)
Numa noite de luar
Você eu encontrei
Meus olhos em seu olhar
E aí me apaixonei
Nesta noite de luar
Você me despresou
Meus olhos olharam o chão
Isso não podia ser amor
Naquela noite de luar
Olhando para a lua chorei
Você se aproximou de mim
Então te abracei
Hoje a noite não tem luar
Você em outra direção partiu
Meus olhos fingem te esquecer
Mas anseiam seu caminho seguir.
(Nina Barroso)
TEUS OLHOS
TEUS OLHOS
Quando te vi
Pela primeira vez
Meu coração disparou
Então descobri
Como nasce
O verdadeiro amor
Nos teus olhos
Enxergo a paixão
Entrego minha vida
O meu coração
Desvendo segredos
Com você
Nunca tenho medo
No seu doce olhar
Vejo o céu
O azul do mar
És minha,
Maior inspiração
Fonte dos meus versos
Dona da emoção
Dedico minha vida
À sempre te amar
Pois a te pertence
O meu eterno olhar
Minha musa,
Teu amor,
Eu imploro
Seja eternamente,
O poema,
Dos meus olhos.
(Hiatus)
Quando te vi
Pela primeira vez
Meu coração disparou
Então descobri
Como nasce
O verdadeiro amor
Nos teus olhos
Enxergo a paixão
Entrego minha vida
O meu coração
Desvendo segredos
Com você
Nunca tenho medo
No seu doce olhar
Vejo o céu
O azul do mar
És minha,
Maior inspiração
Fonte dos meus versos
Dona da emoção
Dedico minha vida
À sempre te amar
Pois a te pertence
O meu eterno olhar
Minha musa,
Teu amor,
Eu imploro
Seja eternamente,
O poema,
Dos meus olhos.
(Hiatus)
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
CARINHO
CARINHO
te olhar com muitos olhos
perdão
te escavar
é concisar você
e me encher de buraquinhos
(Juliana Diniz Bernardo)
te olhar com muitos olhos
perdão
te escavar
é concisar você
e me encher de buraquinhos
(Juliana Diniz Bernardo)
SENDO ASSIM, PRONTO!
SENDO ASSIM, PRONTO!
Em um tempo desses que vai do nascer do sol ao meio-dia
Meus olhos são enfeitados pelo chegar da chuva.
O som das janelas se fechando.
O cheiro da feijoada preguiçosa se espalhando pela casa
O tempo carregado de espera.
O silêncio das bocas,
Os gestos rápidos das mãos dela fazem em crochê,
Um tapete que cresce feito a paz.
Um livro sobre a mesa,
As páginas sendo viradas pelos dedos do vento.
O marcador arremessado para longe de qualquer lembrança.
As azeitonas e as torradas esquecidas no prato
O dia segue o rumo de se completar,
Abastecido de sorrisos.
As folhas das árvores viajando pelos jardins
Feito asa delta sem pressa de pousar.
Um portão destrancado batendo em compassos
E sem preconceito libera o caminho para quem quiser entrar.
A luz se apaga, mas não tarda a voltar.
O fogão à lenha, assoprado naturalmente pelo vento,
Companheiro da chuva que chega mais perto,
Derruba coquinhos das árvores carregadas.
Calado sobre a mesa um pote de cerejas,
Atiçando a vontade de beliscar.
Entre as brechas da vida,
Os sentimentos tecem os caminhos do olhar
É quando a luz dos olhos meus, e a luz dos olhos teus,
Resolvem se casar.
(Dé Rodrigues)
Em um tempo desses que vai do nascer do sol ao meio-dia
Meus olhos são enfeitados pelo chegar da chuva.
O som das janelas se fechando.
O cheiro da feijoada preguiçosa se espalhando pela casa
O tempo carregado de espera.
O silêncio das bocas,
Os gestos rápidos das mãos dela fazem em crochê,
Um tapete que cresce feito a paz.
Um livro sobre a mesa,
As páginas sendo viradas pelos dedos do vento.
O marcador arremessado para longe de qualquer lembrança.
As azeitonas e as torradas esquecidas no prato
O dia segue o rumo de se completar,
Abastecido de sorrisos.
As folhas das árvores viajando pelos jardins
Feito asa delta sem pressa de pousar.
Um portão destrancado batendo em compassos
E sem preconceito libera o caminho para quem quiser entrar.
A luz se apaga, mas não tarda a voltar.
O fogão à lenha, assoprado naturalmente pelo vento,
Companheiro da chuva que chega mais perto,
Derruba coquinhos das árvores carregadas.
Calado sobre a mesa um pote de cerejas,
Atiçando a vontade de beliscar.
Entre as brechas da vida,
Os sentimentos tecem os caminhos do olhar
É quando a luz dos olhos meus, e a luz dos olhos teus,
Resolvem se casar.
(Dé Rodrigues)
O BRILHANTISMO DO ENCONTRO
O BRILHANTISMO DO ENCONTRO
Na escuridão das janelas fechadas
Onde a vida assombra e sopra
Seu vento de sobrevivência
Encontro-me sozinha,
Com a alma condoída
Pela falta de amor.
Busco e encontro
Desventuras
Inexistências
Vazios
Nada.
Um buraco instala-se
Naquele que deveria me trazer vida
Mas ele só bomba sangue
E nada mais.
Entretanto, no limiar do desespero
Uma vela se acende
No meio da sala escura.
As janelas se abrem
A vida sopra e ofusca
Trazendo no brilho dos seus olhos
Uma luz a me guiar
E a resplandecer no meu olhar.
(Cassia Regina Geraldo)
Na escuridão das janelas fechadas
Onde a vida assombra e sopra
Seu vento de sobrevivência
Encontro-me sozinha,
Com a alma condoída
Pela falta de amor.
Busco e encontro
Desventuras
Inexistências
Vazios
Nada.
Um buraco instala-se
Naquele que deveria me trazer vida
Mas ele só bomba sangue
E nada mais.
Entretanto, no limiar do desespero
Uma vela se acende
No meio da sala escura.
As janelas se abrem
A vida sopra e ofusca
Trazendo no brilho dos seus olhos
Uma luz a me guiar
E a resplandecer no meu olhar.
(Cassia Regina Geraldo)
ENCONTRO DE OLHARES
ENCONTRO DE OLHARES
Fagulhas.
Espécies de fagulhas
Que soltam dos olhos.
Clarão de sentimentos
Que marcam o momento
De dois amantes
A se olhar.
Lágrimas que rolam
Embotando a visão,
Deixando transparecer
A força de se amar.
Um frio e um calor,
Inexplicáveis sensações
Que inundam os corações
De dois corpos a tremer.
Na pele a percorrer
Um tremor que faz sonhar
Com a força do olhar
Nos olhos de quem vê.
Amor, sublime amor
Que salta com vigor
Destes olhos a chorar,
São palavras apaixonadas
Que as lágrimas derramadas
Gritam destes olhos
Quando resolvem se encontrar
(Lenir Moura)
Fagulhas.
Espécies de fagulhas
Que soltam dos olhos.
Clarão de sentimentos
Que marcam o momento
De dois amantes
A se olhar.
Lágrimas que rolam
Embotando a visão,
Deixando transparecer
A força de se amar.
Um frio e um calor,
Inexplicáveis sensações
Que inundam os corações
De dois corpos a tremer.
Na pele a percorrer
Um tremor que faz sonhar
Com a força do olhar
Nos olhos de quem vê.
Amor, sublime amor
Que salta com vigor
Destes olhos a chorar,
São palavras apaixonadas
Que as lágrimas derramadas
Gritam destes olhos
Quando resolvem se encontrar
(Lenir Moura)
MINHA NOITE
MINHA NOITE
Minha noite amanheceu.
E, sobre tu, ela se dispôs.
Sobre o Nós;
o Vós.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, o meu luar;
Estrelar; raios de solidão.
O silêncio que,
Só na noite, pôde-se fomentar.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, a minha escuridão;
O meu sereno gélido, entorpecente.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, os meus monstros vieram do armário;
Saíram debaixo do leito.
Nasceram as mortes;
Os afagos simples [únicos] e os desatinos.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, às depressões usuais do sétimo dia,
Juntaram-se as dos seis outros.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, a fumaça de uma ponta vermelha,
Acesa, e mais diversos órgãos usurpados.
O sono da insônia,
E as dores de mais um dia sem você.
Afinal, minha noite amanheceu…
(Mateus Guilherme da Costa dos Santos)
Minha noite amanheceu.
E, sobre tu, ela se dispôs.
Sobre o Nós;
o Vós.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, o meu luar;
Estrelar; raios de solidão.
O silêncio que,
Só na noite, pôde-se fomentar.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, a minha escuridão;
O meu sereno gélido, entorpecente.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, os meus monstros vieram do armário;
Saíram debaixo do leito.
Nasceram as mortes;
Os afagos simples [únicos] e os desatinos.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, às depressões usuais do sétimo dia,
Juntaram-se as dos seis outros.
Minha noite amanheceu.
E, com ela, a fumaça de uma ponta vermelha,
Acesa, e mais diversos órgãos usurpados.
O sono da insônia,
E as dores de mais um dia sem você.
Afinal, minha noite amanheceu…
(Mateus Guilherme da Costa dos Santos)
SÓ MAIS UMA VEZ
SÓ MAIS UMA VEZ
é um pássaro azul que se olha em espelho
de enlevo suave em lábios de mel
no tempo secreto das suas saudades
invade verdades desnudas nos versos
em gestos de almíscar e dedos florais
o sândalo pulsa em suas auroras
sob uivos de lobos e cantos pardais
penetra nas veias da eterna criança
qual vento que abranda as brasas ariscas
e funda planícies com lábios e mãos
é ave sem plumas mulher de mil flores
com risos sublimes de cores carnais
trazendo notícias de lânguidas horas
em ânsias de Vênus e mornas carícias
canoras entregas em rosas vitais
agora que despe as orlas da lua
aragem de bocas tão nuas me aquece
navios mensageiros de longos afetos
aportam em cais com sisais de regresso
trazendo seus beijos que beijam trigais
trazendo o abraço fugaz do anseio
repouso de herói que é fim e é meio
nos seios de ninfa em lago voraz
colhia sussurros na boca do algoz
aroma de pêras servidas em si
maviosos caprichos mamilos de anis
e vaso de amêndoas sorvido veloz
em palcos secretos secretos recheios
de sais de sabores e rimas febris
enleios em tetos de espelhos fatais
abraçam teus olhos
[meus olhos em ti]
(Daniela Damaris e Romar Beling)
é um pássaro azul que se olha em espelho
de enlevo suave em lábios de mel
no tempo secreto das suas saudades
invade verdades desnudas nos versos
em gestos de almíscar e dedos florais
o sândalo pulsa em suas auroras
sob uivos de lobos e cantos pardais
penetra nas veias da eterna criança
qual vento que abranda as brasas ariscas
e funda planícies com lábios e mãos
é ave sem plumas mulher de mil flores
com risos sublimes de cores carnais
trazendo notícias de lânguidas horas
em ânsias de Vênus e mornas carícias
canoras entregas em rosas vitais
agora que despe as orlas da lua
aragem de bocas tão nuas me aquece
navios mensageiros de longos afetos
aportam em cais com sisais de regresso
trazendo seus beijos que beijam trigais
trazendo o abraço fugaz do anseio
repouso de herói que é fim e é meio
nos seios de ninfa em lago voraz
colhia sussurros na boca do algoz
aroma de pêras servidas em si
maviosos caprichos mamilos de anis
e vaso de amêndoas sorvido veloz
em palcos secretos secretos recheios
de sais de sabores e rimas febris
enleios em tetos de espelhos fatais
abraçam teus olhos
[meus olhos em ti]
(Daniela Damaris e Romar Beling)
TRANSBORDA
TRANSBORDA
Sobra por todos os lados
Cai, esparrama e invade
Os cantos mais escondidos
Miúdos, afastados
Não cabe em mim
Sai pelos olhos agarrado em meu grito
Um dor gostosa
Uma saudade doída
A preferida, de todas já sentidas
Aquela que abraça, de repente
Quando lembro da gente
Na blusa do armário
No texto maroto
De Vinícius de Moraes
Que ingenuamente
Você nem conhecia
Não importa
Sobre o tapete
Ando descalça
Nua de corpo e alma
Olho para trás
O que ficou da gente Sorrio.
E sigo. foi tão divertido
Fomos tão amigos
Cúmplices
Amantes apaixonados
Adolescentes tresloucados
Adultos irados
Fomos tudo
Ainda sobrou
Por isso, transborda
Essa luz dos seus olhos
Nunca secará.
(Simone Alves Pedersen)
Sobra por todos os lados
Cai, esparrama e invade
Os cantos mais escondidos
Miúdos, afastados
Não cabe em mim
Sai pelos olhos agarrado em meu grito
Um dor gostosa
Uma saudade doída
A preferida, de todas já sentidas
Aquela que abraça, de repente
Quando lembro da gente
Na blusa do armário
No texto maroto
De Vinícius de Moraes
Que ingenuamente
Você nem conhecia
Não importa
Sobre o tapete
Ando descalça
Nua de corpo e alma
Olho para trás
O que ficou da gente Sorrio.
E sigo. foi tão divertido
Fomos tão amigos
Cúmplices
Amantes apaixonados
Adolescentes tresloucados
Adultos irados
Fomos tudo
Ainda sobrou
Por isso, transborda
Essa luz dos seus olhos
Nunca secará.
(Simone Alves Pedersen)
TONS DE BRANCO
TONS DE BRANCO
Hoje eu vivo em tons de branco
Das nuvens que pairam em frente aos olhos
Da consciência se desligando
Branco dos bancos da FCL.
Acordar se torna difícil e pesado
Os ponteiros do relógio parecem rochas,
Firmes e parados em terreno plano
Quatro horas que parecem um ano.
O meu sono tem gosto de branco,
Gosto de esvaziar o espaço,
Gosto de preencher o sossego,
E nesse momento, em relação a qualquer pensamento,
Eu pratico o desapego.
Eu queria viver em um mundo de carneiros pulando cercas,
Mas estou sentado em minha sala de aula branca,
Atrás da minha colega de blusa branca,
Então...
“Vamos à luta filhos da pátria!”
(Rafael Lima Miranda)
Hoje eu vivo em tons de branco
Das nuvens que pairam em frente aos olhos
Da consciência se desligando
Branco dos bancos da FCL.
Acordar se torna difícil e pesado
Os ponteiros do relógio parecem rochas,
Firmes e parados em terreno plano
Quatro horas que parecem um ano.
O meu sono tem gosto de branco,
Gosto de esvaziar o espaço,
Gosto de preencher o sossego,
E nesse momento, em relação a qualquer pensamento,
Eu pratico o desapego.
Eu queria viver em um mundo de carneiros pulando cercas,
Mas estou sentado em minha sala de aula branca,
Atrás da minha colega de blusa branca,
Então...
“Vamos à luta filhos da pátria!”
(Rafael Lima Miranda)
SAUDADE
SAUDADE
Árvore seca
Quase sem vida
Restou-lhe uma folha
Era a mais verde
Não a amarela
Que o vento levou
Nem a seqüestrada
Que o homem matou
Era a esperança
Cujo gafanhoto
Viveu a lembrança
De quando garoto
Era ali seu recanto
Onde cantava amor
Sob o azul-manto
Onde chorava dor
Hoje, casa na rua
Cortinado cinza
Banhava a lua
Animal sem casa.
(Tâmara Campelo Maciel)
Árvore seca
Quase sem vida
Restou-lhe uma folha
Era a mais verde
Não a amarela
Que o vento levou
Nem a seqüestrada
Que o homem matou
Era a esperança
Cujo gafanhoto
Viveu a lembrança
De quando garoto
Era ali seu recanto
Onde cantava amor
Sob o azul-manto
Onde chorava dor
Hoje, casa na rua
Cortinado cinza
Banhava a lua
Animal sem casa.
(Tâmara Campelo Maciel)
DEPOIS QUE A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS SE ENCONTRARAM
DEPOIS QUE A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS SE ENCONTRARAM
O menino que vi
Passar por minha rua
Ficara gravado, eterno.
Em uma moldura de vento
Como uma virgem nua
Dentro do meu pensamento.
(Talles Azigon)
O menino que vi
Passar por minha rua
Ficara gravado, eterno.
Em uma moldura de vento
Como uma virgem nua
Dentro do meu pensamento.
(Talles Azigon)
SEUS SORRISOS NO OLHAR
Seus sorrisos no olhar
Rasgam o ar
Em revoadas de quereres
A me encontrar
(Rosana Banharoli)
Rasgam o ar
Em revoadas de quereres
A me encontrar
(Rosana Banharoli)
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS
ônibus olho
eu olha tu
na janela olho
não no olho
no reflexo
no instante
olho castanho
íris verde-água
te soube
no olho
na hora
escrito na janela
do ônibus
na janela do corpo
reflexo
eu no teu olho
tu na minha retina
meu pé sobre o teu
desculpa!
distraí com Vinícius
aqui no fone
ouve que lindo!
teu/meu olho
um só
luz
(Renato de Mattos Motta)
ônibus olho
eu olha tu
na janela olho
não no olho
no reflexo
no instante
olho castanho
íris verde-água
te soube
no olho
na hora
escrito na janela
do ônibus
na janela do corpo
reflexo
eu no teu olho
tu na minha retina
meu pé sobre o teu
desculpa!
distraí com Vinícius
aqui no fone
ouve que lindo!
teu/meu olho
um só
luz
(Renato de Mattos Motta)
ECLIPSE
ECLIPSE
Temo a luz dos seus olhos como temo a escuridão.
Como se eu estivesse caminhando num bosque vazio
e a eternidade viesse me buscar.
Temo seus olhos porque não sei medir o infinito,
Porque não encontro motivos
Para ignorar.
Já não sei mais se sou luz
Ou escuridão
Se sou Eu “de corpo e alma”
Ou apenas meu Eu lírico que tenta se mover pela poesia do destino.
Seus olhos são a luz
Que cega minhas tristezas
E não permite que elas me destruam
Por não saberem onde estou.
Temo seus olhos porque não consigo sair deles,
Porque não quero
E não vivo,
Não sinto nada
Além do nosso Eclipse.
(Raquel M. Machado)
Temo a luz dos seus olhos como temo a escuridão.
Como se eu estivesse caminhando num bosque vazio
e a eternidade viesse me buscar.
Temo seus olhos porque não sei medir o infinito,
Porque não encontro motivos
Para ignorar.
Já não sei mais se sou luz
Ou escuridão
Se sou Eu “de corpo e alma”
Ou apenas meu Eu lírico que tenta se mover pela poesia do destino.
Seus olhos são a luz
Que cega minhas tristezas
E não permite que elas me destruam
Por não saberem onde estou.
Temo seus olhos porque não consigo sair deles,
Porque não quero
E não vivo,
Não sinto nada
Além do nosso Eclipse.
(Raquel M. Machado)
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS RESOLVEM SE ENCONTRAR...
QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS RESOLVEM SE ENCONTRAR...
Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar,
Ah! Que bom seria,
Que fosse verdade,
A luz desse olhar.
Meu corpo no seu corpo,
Iriam se encontrar,
Para que o amor,
Fluísse do nosso amar.
Nessa brincadeira,
De olhos e corpos,
Em conúbio,
Iriamos viajar.
Eu e você,
No brilho do olhar,
No desejar,
E no gosto de amar.
(Noilson Abreu Benicio dos Santos)
Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar,
Ah! Que bom seria,
Que fosse verdade,
A luz desse olhar.
Meu corpo no seu corpo,
Iriam se encontrar,
Para que o amor,
Fluísse do nosso amar.
Nessa brincadeira,
De olhos e corpos,
Em conúbio,
Iriamos viajar.
Eu e você,
No brilho do olhar,
No desejar,
E no gosto de amar.
(Noilson Abreu Benicio dos Santos)
QUE HAJA SEMPRE A LUZ
QUE HAJA SEMPRE A LUZ
Meus olhos embotados de amor
Marcaram encontro com os teus
E, mais uma vez teus olhos
Fugiram da luz dos olhos meus
Nas sombras de mil fantasmas
A luz dos meus olhos se escondeu
Sem trilhas pra clarear
Ficamos encolhidinhas, ela e eu
Ah!! Mas se a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus resolvessem se encontrar
Todos os fantasmas meus
Terminariam em um só clarear.
Com a cumplicidade da luz
Nossas almas entrelaçadas num beijo
Explodiriam todo o desejo
Daí em diante,
Deus meu!
Não sei de mais nada.
(Perpétua Amorim)
Meus olhos embotados de amor
Marcaram encontro com os teus
E, mais uma vez teus olhos
Fugiram da luz dos olhos meus
Nas sombras de mil fantasmas
A luz dos meus olhos se escondeu
Sem trilhas pra clarear
Ficamos encolhidinhas, ela e eu
Ah!! Mas se a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus resolvessem se encontrar
Todos os fantasmas meus
Terminariam em um só clarear.
Com a cumplicidade da luz
Nossas almas entrelaçadas num beijo
Explodiriam todo o desejo
Daí em diante,
Deus meu!
Não sei de mais nada.
(Perpétua Amorim)
UM ENCONTRO
UM ENCONTRO
Eram meus pares
inquietos, coloridos,
piscavam atrevidos
Eram teus pares
negros, noturnos,
piscavam taciturnos
Um dia, em janelas,
abriram, inspirados,
piscaram enamorados
Um dia, as paralelas
colidiram num encontro,
piscaram um ao outro
Eram duas luzes
confundidas na cor,
piscando o amor!
(Anorkinda Neide Escada da Rosa)
Eram meus pares
inquietos, coloridos,
piscavam atrevidos
Eram teus pares
negros, noturnos,
piscavam taciturnos
Um dia, em janelas,
abriram, inspirados,
piscaram enamorados
Um dia, as paralelas
colidiram num encontro,
piscaram um ao outro
Eram duas luzes
confundidas na cor,
piscando o amor!
(Anorkinda Neide Escada da Rosa)
LIVRO ABERTO
LIVRO ABERTO
No silêncio dos teus olhos
Vou lendo tua alma
E página por página
A vida vai se revelando
No beijo de tuas palavras...
(Maycon Cypriano Batestin)
No silêncio dos teus olhos
Vou lendo tua alma
E página por página
A vida vai se revelando
No beijo de tuas palavras...
(Maycon Cypriano Batestin)
DESEJO DA ALMA
DESEJO DA ALMA
Vou me desnudar pra você com calma
e mostrar as dobras de minha alma.
Abrir meus cantos
e fazer você se perder em meus encantos.
Como felino, penetrar seu olhar,
com todo o poder de hipnotizar.
Deflagrar o amor contido
de um sentimento inibido
no medo de se perder
e dentro de você me entorpecer
de tanto carinho,
que nem mesmo no Rio Nilo
será capaz de caber.
Vou me abrir pra você
e encarar seu querer.
Viajar em seu desejo
que como ímã me atrai.
Nesses seus olhos eu vejo
não tão somente a arte,
mas um amor que vai
além do tão perto planeta Marte.
(Regina Araújo)
Vou me desnudar pra você com calma
e mostrar as dobras de minha alma.
Abrir meus cantos
e fazer você se perder em meus encantos.
Como felino, penetrar seu olhar,
com todo o poder de hipnotizar.
Deflagrar o amor contido
de um sentimento inibido
no medo de se perder
e dentro de você me entorpecer
de tanto carinho,
que nem mesmo no Rio Nilo
será capaz de caber.
Vou me abrir pra você
e encarar seu querer.
Viajar em seu desejo
que como ímã me atrai.
Nesses seus olhos eu vejo
não tão somente a arte,
mas um amor que vai
além do tão perto planeta Marte.
(Regina Araújo)
TEUS OLHOS
TEUS OLHOS
por que teus olhos escuros
castanhos escuros
ao chorar clareiam
como o céu e
despejam as águas
quase azuis
do mar?
(Luiz Antonio Ribeiro)
por que teus olhos escuros
castanhos escuros
ao chorar clareiam
como o céu e
despejam as águas
quase azuis
do mar?
(Luiz Antonio Ribeiro)
DESPERTAR
DESPERTAR
Inexplicável na aparência,
inevitável na essência,
assim aconteceu...
Entre te olhar, te sentir
e te falar, átimo de segundo,
e o poeta apareceu...
Ele que estava adormecido,
entre sombras ruminando
o que foi sem ter sido,
de tudo mais esqueceu...
“ Quando a luz nos olhos meus
e a luz nos olhos teus
resolvem se encontrar.”
Através da fina sensibilidade
captou momento, decifrou realidade,
identificou outra metade
em tarde-noite marcante.
Passou a evocá-la com freqüência
até impregná-la na consciência
a marcar aquele belo instante. “...
Eu sou o poeta,
mas tu és a poesia”...
(Luiz Gondim de Araújo Lins)
Inexplicável na aparência,
inevitável na essência,
assim aconteceu...
Entre te olhar, te sentir
e te falar, átimo de segundo,
e o poeta apareceu...
Ele que estava adormecido,
entre sombras ruminando
o que foi sem ter sido,
de tudo mais esqueceu...
“ Quando a luz nos olhos meus
e a luz nos olhos teus
resolvem se encontrar.”
Através da fina sensibilidade
captou momento, decifrou realidade,
identificou outra metade
em tarde-noite marcante.
Passou a evocá-la com freqüência
até impregná-la na consciência
a marcar aquele belo instante. “...
Eu sou o poeta,
mas tu és a poesia”...
(Luiz Gondim de Araújo Lins)
A BELA PERFUMADA
A BELA PERFUMADA
O perfume adocicado
Sufoca-me a cada respiro
Suas notas fixam na pele,
Na alma,
Nos lençóis,
Que ainda amassados
Denunciam, gritam...
O desejo consumido
O ato concebido
Teus olhos brilhantes
Radiando satisfação
Confundem-se ao brilho dos meus
A pele, ainda suada
Impregnada do teu doce
Respira aliviada
Resignada ao teu pecado
Você, com tua fragrância veneno
Esbanjando beleza
Nua,
Branca, feito marfim
Deixa-me atormentado
Alucinado, fotografando com os olhos
Tua imagem a cama
Entre os lençóis
Linda!
Perfeita e doce
Tão doce
Capaz de envenenar-me de paixão
(Letticia Cecy Correa)
O perfume adocicado
Sufoca-me a cada respiro
Suas notas fixam na pele,
Na alma,
Nos lençóis,
Que ainda amassados
Denunciam, gritam...
O desejo consumido
O ato concebido
Teus olhos brilhantes
Radiando satisfação
Confundem-se ao brilho dos meus
A pele, ainda suada
Impregnada do teu doce
Respira aliviada
Resignada ao teu pecado
Você, com tua fragrância veneno
Esbanjando beleza
Nua,
Branca, feito marfim
Deixa-me atormentado
Alucinado, fotografando com os olhos
Tua imagem a cama
Entre os lençóis
Linda!
Perfeita e doce
Tão doce
Capaz de envenenar-me de paixão
(Letticia Cecy Correa)
VIINÍCIUS
VIINÍCIUS
O dia não sei
A luz cega
À tarde vertem
encontros que quero ter.
Brilha na noite,
apenas o que quero ver.
Ardem nos braços
todos os que vi inícios.
Abraseiam o coração
de um corpo ainda morno...
Ah! Por que os olhos não envelhecem?
(José Carlos Serufo)
O dia não sei
A luz cega
À tarde vertem
encontros que quero ter.
Brilha na noite,
apenas o que quero ver.
Ardem nos braços
todos os que vi inícios.
Abraseiam o coração
de um corpo ainda morno...
Ah! Por que os olhos não envelhecem?
(José Carlos Serufo)
OUTRA ALEGRIA
OUTRA ALEGRIA
Chega!
Não quero mais
a vaporosidade do espírito,
os lençóis da aurora,
o velho chinês sonhando
com a borboleta que
sonha com o velho chinês;
Quero a pedra apenas
sob o sol da
realidade;
Quero apertas a mão do
homem que cavou uma
cisterna o dia inteiro
e justificou seu salário
com os metros da sede;
Quero os cães, a vida pura das ruas,
os pássaros roendo o crepúsculo;
Quero a verdade do poeta
que cantou os pendões
da liberdade;
Quero a alegria daquele
que plantou e colheu
e alimentou muitos irmãos com
as espigas de sol.
(Elias Antunes)
Chega!
Não quero mais
a vaporosidade do espírito,
os lençóis da aurora,
o velho chinês sonhando
com a borboleta que
sonha com o velho chinês;
Quero a pedra apenas
sob o sol da
realidade;
Quero apertas a mão do
homem que cavou uma
cisterna o dia inteiro
e justificou seu salário
com os metros da sede;
Quero os cães, a vida pura das ruas,
os pássaros roendo o crepúsculo;
Quero a verdade do poeta
que cantou os pendões
da liberdade;
Quero a alegria daquele
que plantou e colheu
e alimentou muitos irmãos com
as espigas de sol.
(Elias Antunes)
OLHOS DE LUZ
OLHOS DE LUZ
Amor nas suas diversas formas.
Seja de mãe para com filho,
Seja entre irmãos,
Seja entre amigos...
Amor entre homem e mulher...
Amor entre qualquer espécie...
Amor sublime amor!
Ele é sentido, é energia.
Amor além de sentimento.
É mais puro, mais cristalino.
Sei que te amo, não preciso dizer!
Amo-te pelo que és:
Ser de encanto.
De pureza.
De beleza.
De luz.
Nada me pede, nada me exige.
Basta um olhar... talvez eu não te entenda..
Mas você... você é puro amor!
Sabe exatamente o que fazer...
Vem pro meu colo... e somente com um olhar,
Me acalma!
Não adianta me olhar assim...
Me derreto.
Meus olhos se inundam de lágrimas...
A tristeza se dissipa... e agradeço.
Agradeço ao Universo pela maravilhosa oportunidade.
Afinal, ter-te é uma benção!
Você me mostrou o que é o amor...
Incondicional, desinteressado.
Amor na pura forma.
A luz do seu olhar ao encontrar o meu, mostrou o que é viver...viver é amor!
(Isis Pontes de Almeida)
Amor nas suas diversas formas.
Seja de mãe para com filho,
Seja entre irmãos,
Seja entre amigos...
Amor entre homem e mulher...
Amor entre qualquer espécie...
Amor sublime amor!
Ele é sentido, é energia.
Amor além de sentimento.
É mais puro, mais cristalino.
Sei que te amo, não preciso dizer!
Amo-te pelo que és:
Ser de encanto.
De pureza.
De beleza.
De luz.
Nada me pede, nada me exige.
Basta um olhar... talvez eu não te entenda..
Mas você... você é puro amor!
Sabe exatamente o que fazer...
Vem pro meu colo... e somente com um olhar,
Me acalma!
Não adianta me olhar assim...
Me derreto.
Meus olhos se inundam de lágrimas...
A tristeza se dissipa... e agradeço.
Agradeço ao Universo pela maravilhosa oportunidade.
Afinal, ter-te é uma benção!
Você me mostrou o que é o amor...
Incondicional, desinteressado.
Amor na pura forma.
A luz do seu olhar ao encontrar o meu, mostrou o que é viver...viver é amor!
(Isis Pontes de Almeida)
NOSSO OLHAR
NOSSO OLHAR
torno-me cego
não sou, não tenho, não vejo
neste encontro, que dum olhar cruzado
de corpo deixado, tudo de lado
toca leve, contigo me leve
me lava e larga a alma
me alarga a vontade
do beijo que dissolve
meu ego, minha dor
de saudade de ver
ser ou ter, querer sentir ou tocar
quando teus olhos me vêm
não sei se os vejo, pois meu desejo
não se come com olhos
não se engole com boca
não digere no estômago
quando estas luzes
convergem ou divergem
este prisma chamado
encanto, que os espalha
por todos os cantos
o que nos olhos vêm
quando só nossos olhares
se encontram e é só deles
o amor que nos emprestam ao corpo
(Guilherme Coutinho Tomaz)
torno-me cego
não sou, não tenho, não vejo
neste encontro, que dum olhar cruzado
de corpo deixado, tudo de lado
toca leve, contigo me leve
me lava e larga a alma
me alarga a vontade
do beijo que dissolve
meu ego, minha dor
de saudade de ver
ser ou ter, querer sentir ou tocar
quando teus olhos me vêm
não sei se os vejo, pois meu desejo
não se come com olhos
não se engole com boca
não digere no estômago
quando estas luzes
convergem ou divergem
este prisma chamado
encanto, que os espalha
por todos os cantos
o que nos olhos vêm
quando só nossos olhares
se encontram e é só deles
o amor que nos emprestam ao corpo
(Guilherme Coutinho Tomaz)
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